Vereador petista rebateu bolsonarista que quis desmerecer moções do vereador Landmark Rios
O vereador Rafael Tavares, do PL de Campo Grande, enfim encontrou um colega para calar suas bravatas na Câmara Municipal. O influencer de extrema direita, que é conhecido na Casa por sua falta de projetos relevantes à população, usou de seu direito à palavra para atacar homenageados pelo vereador Landmark Rios (PT), mas não esperava pela rapidez de raciocínio de outro membro da bancada petista, o jovem Jean Ferreira.
Landmark apresentou três moções de congratulação durante a sessão desta quinta-feira (27): ao físico e professor Thiago de Oliveira Borges, assessor do Ministério do Desenvolvimento Agrário; ao médico Ronaldo de Souza Costa, superintendente do Ministério da Saúde; e ao administrador Paulo Roberto da Silva, o Paulinho do Incra, atual superintendente da referida instituição em Mato Grosso do Sul.
Tavares, que é líder do PL, utilizou de sua típica retórica limitada para indicar o voto da bancada. Segundo o influencer, Dr. Ronaldo não mereceria a moção por ter sido candidato a vereador em Campo Grande pelo PT e por ser um “médico militante” que “fez política em cima da pandemia”; Paulinho do Incra, por ter sido vereador pelo PT em Ponta Porã; e, no caso de Thiago, a justificativa foi ainda mais absurda: para o bolsonarista, a recusa se daria pelo simples fato de ter sido uma indicação de um vereador petista.
Após a explanação de Tavares, cujo “trabalho” se resume a gerar cortes para seu perfil no Instagram, Jean Ferreira utilizou da palavra para reforçar a homenagem apresentada por Landmark. O jovem vereador destacou a importância dos homenageados e finalizou dizendo que “quem não fez política durante a pandemia foi Jair Bolsonaro, que tem mais de 700 mil mortes nas costas por um governo negacionista”.
Cabe lembrar que, entre os projetos de Tavares em sua curta passagem pela Assembleia Legislativa antes de ser cassado, está a proibição da obrigatoriedade de vacinas contra a Covid-19 em crianças. Era de se esperar que critique médicos coerentes com a máxima de sua profissão, ou seja, salvar vidas.
