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Chuvas dão uma ‘mãozinha’ e incêndios no Pantanal seguem controlados

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Militar durante Operação Pantanal (Reprodução, CBMMS)
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A região não apresenta novos focos de incêndio há algumas dias mas equipe de bombeiros segue monitorando o local

Os Bombeiros Militares que atuam nos incêndios do Pantanal receberam uma ‘maõzinha’ da chuva nestes últimos dias. Graças aos trabalhos dos profissionais e a colaboração do clima, todos os focos de incêndio estão controlados.

O Boletim da Operação Pantanal 2024 trouxe boas notícias nesta segunda-feira (28) ao confirmar que as chamas seguem controladas nos últimos dias. O monitoramento alerta para as regiões críticas próximo ao PEPRN (Parque Estadual Pantanal do Rio Negro), Serra do Amolar, Passo do Lontra e Paiaguás.

PEPRN (Parque Estadual Pantanal do Rio Negro):

Duas áreas do Parque Estadual Pantanal do Rio Negro foram afetadas por focos de incêndio ao longo da semana. A primeira, entre o Rio Negro e o Rio Abobral, e a segunda, situada entre o Rio Vermelho e o Rio Miranda, nas proximidades do Morro do Azeite, seguem sendo monitoradas pelas equipes com o uso de drones.

Na última segunda-feira (28), foram detectados pontos de calor dentro da área queimada nos últimos dias. Diante disso, a equipe de geomonitoramento da SCI (Sala de Situação do Sistema de Comando de Incidentes) segue acompanhando e mantendo vigilância contínua sobre a região.

Região de Paiaguás:

Os dois pontos de calor detectados na tarde deste domingo (27) seguem sendo monitorados pela SCI, pois não houve necessidade de empenho das guarnições para combate.

Serra do Amolar:

A região do Amolar vem enfrentando focos recorrentes de incêndio nas últimas semanas, exigindo vigilância constante das equipes de combate. Duas áreas de calor foram detectadas por satélite, uma a oeste e outra a leste do rio Paraguai. As duas equipes, compostas por militares do CBMMS, permanecem em prontidão na Base Avançada do Amolar, monitorando de perto a situação.

Operação Pantanal

A Operação Pantanal atua na região desde abril deste ano, e a previsão é continuar os trabalhos, visando evitar novos focos de incêndio e para garantir a proteção do bioma e da população local. A equipe possui atualmente 151 bombeiros militares e 79 militares da Força Nacional, além de representantes da Marinha, Força Aérea, Polícia Civil e Militar, agentes do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), e brigadistas do PrevFogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais).