Mesmo com palanque recheado de figurões, Beto não decola e amargou derrota histórica na Capital
A derrota do tucano Beto Pereira nas eleições de 2024 se tornou um marco histórico! Não apenas pelo aglomerado de figurões e caciques políticos que foram derrotados junto com o Deputado Federal, mas principalmente, pela quebra de um tabu de mais de 20 anos que sempre colocou o candidato da ‘máquina’ do Estado no segundo turno.
Na giria do mundo da bola, dizem que o elenco que tem muitas estrelas tende a rachar, é natural por conta dos excessos de egos e vaidades que rondam aqueles que tem muito prestigio. Na campanha do PSDB, isso veio a ser a máxima, onde diversos membros e apoiadores da sigla reclamavam do sentimento de ‘nariz empinado’ e a arrogância de quem acreditava que o ‘dinheiro compra tudo’.
Mas não é só o PSDB que perdeu. A classe política também perdeu. O palanque de Beto Pereira era repleto de partidos e caciques políticos. Além dos padrinhos Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja (PSDB), André Puccinelli (MDB), Nelsinho Trad (PSDB), Soraya Tronicke (Podemos), e até Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, do PL, faziam parte da coligação do PSDB.
Boa parte dos vereadores da atual legislatura, incluindo o Presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Carlão (PSB), pediram voto para o tucano, confirmando o processo de derrota acachapante do PSDB e de toda a classe política.
Em palanque que contou com ex-governadores, ex-prefeitos e até ex-presidente faltou um agente importante do processo eleitoral: O Povo!
