Candidata do PT afirmou que atual prefeita preferiu “correr atrás” de ex-presidente ao invés de procurar parceria com Governo Federal
A candidata Camila Jara (PT) iniciou o segundo bloco do debate do Jornal Midiamax, nesta segunda-feira (23), questionando a prefeita Adriane Lopes (PT) sobre saúde e educação, elencando metas do plano de governo petista. Ela ainda acusou a candidata do Progressista de não ter cumprido nem metade desses objetivos. “Como explica tamanha ineficiência?” questionou a deputada federal.
Adriane Lopes rebateu questionando sobre o tempo de gestão. “Primeiro que não estou há oito anos, como prefeita estou há dois. Complexo hospitalar é uma solução, onde vamos realizar mais de 15 mil exames ao mês. É uma ampliação que não acontece há 20 anos na nossa cidade”, disse.
Assim, afirmou que educação é prioridade para ela. “Solucionei 50% desse déficit, construí uma sala de aula para Campo Grande a cada 72h na minha gestão nesses dois anos. Nós avançamos com 13 obras abandonadas pelo governo do PT há mais de 20 anos”, disse Adriane.
Já no comentário, a candidata do União Brasil, Rose Modesto, questionou sobre a gestão dos recursos públicos. “Se tivesse acabado com a folha secreto de R$ 336 milhões a mais, poderia ter acabado quando assumiu, imagina o quanto poderia ter construído novas Emeis, obras inacabadas? Vou fazer de imediato”, prometeu.
Na réplica, Adriane afirmou “essa coisa de encargos especiais é algo da gestão do Puccinelli. Eu coloquei um ponto final. Para trás eu não posso responder, mas na minha gestão é fake news o que você disse”, disparou.
Já na tréplica, Camila Jara acusou Adriane Lopes de desconhecer números da própria gestão. “Se você tivesse ido a Brasília destravar o recurso das creches ao invés de ficar correndo atrás do ex-presidente Bolsonaro em micareta talvez a gente teria resolvido esse problema. E, para atualizar, são R$ 540 milhões transferidos do governo do PT para a Capital. Se você fosse competente, saberia disso”, acusou Camila Jara.
Em direito de resposta, Adriane disse que se sentiu ofendida. “Nós temos um debate de ideias, não de ofensas. Você é mulher, eu sou mulher e respeito a todos. Eu me senti ofendida na forma que você me agrediu. Só quero dizer a você, fake news é o que eles estão dizendo. A minha gestão é a segunda do país em transparência em serviços públicos”, afirmou.