a

Campo Grande Post

Search
Picture of Informativo

Informativo

PL nas mãos de Azambuja deve terminar em ‘porta da rua’ para deputados

Picture of Informativo

Informativo

Bolsonaristas sempre fizeram oposição ao grupo político de Reinaldo Azambuja.
Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

A confirmação do presidente estadual do Partido Liberal (PL), Tenente Portela, de que Reinaldo Azambuja (PSDB) assumirá o comando do partido a partir do próximo ano pode significar o fim da linha para o deputado federal Marcos Pollon e o deputado estadual João Henrique Catan.

A dupla tentou disputar a Prefeitura de Campo Grande, mas não recebeu aval do ex-presidente Jair Bolsonaro, que preferiu aceitar a proposta de Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel, ambos do PSDB, para apoio a Beto Pereira (PSDB) na eleição de outubro.

Para Pollon, a aliança com o PSDB custou mais caro. Ele foi tirado da presidência, que passou para o comando de Portela. Além disso, viu toda construção de candidaturas feita no período da gestão dele cair em uma só canetada.

Pollon construiu as candidaturas com a intenção de ser oposição ao PSDB no Estado, a quem classifica como partido de esquerda. Foi justamente a reclamação feita pelo PSDB, que disse a Bolsonaro que o grupo é de direita e prometeu parceria, que prontamente foi aceita pelo ex-presidente, com promessa de Reinaldo e, talvez, Riedel, comandarem o partido no Estado. A possibilidade de ver a maioria dos prefeitos do Estado se mudando para o PL encheu os olhos das lideranças do partido no País, fechando imediatamente o recurso, ainda que tenham dado a palavra para Tereza Cristina.

 Após assumir o partido, Portela sentou com o grupo do PSDB e manteve apenas 17 das 40 pré-candidaturas do partido em Mato Grosso do Sul, resultando até em ação na justiça de insatisfeitos. A decisão fez o partido perder a candidatura nas principais cidades do Estado.

Em Campo Grande, o PL indicou para vice Coronel Neidy, que já era a escolhida do PSDB e se filiou ao Partido Liberal para dizer que a sigla foi contemplada. Em Dourados, quem ganhou a vaga de vice foi a esposa do deputado federal Rodolfo Nogueira, Giani Nogueira.

João Henrique Catan, que sempre disse acreditar na influência de Bolsonaro para eleger o prefeito da Capital, viu as esperanças chegarem ao fim com a parceria. A situação dele é ainda mais delicada porque é o único opositor de Riedel na Assembleia Legislativa.

A reportagem entrou em contato com os dois deputados para questionar a possibilidade de pedirem na Justiça o direito de deixarem a sigla sem perder o mandato.

João Henrique disse que não está preocupado com essa possibilidade no momento. “Não me preocupo com fatos do futuro que estão na mente apenas das pessoas. Me preocupo com o presente e atender meu eleitor dando a maior vitória a direita raiz nas urnas do MS”. Pollon não respondeu ao questionamento.

Na semana passada, o deputado Lucas de Lima conseguiu o direito de deixar o PDT sem perder o mandato. Ele  recorreu à justiça após ser preterido na disputa para a Prefeitura de Campo Grande, além de ver o partido descumprir a promessa de indicá-lo para comandar a sigla no Estado.

Siga nossas Redes Sociais