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Incêndios se intensificam em MS e combate ao fogo continua na Bolívia

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Região pantaneira enfrenta condições climáticas que potencializam o risco de incêndios florestais - Foto: CBMMS
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Atualmente, brigadistas atuam em 10 regiões do estado e monitoramento é feito Aparecida do Taboado, Água Clara, Estrada Parque (Corumbá) e Chapadão do Sul

Com previsão de continuidade da estiagem em Mato Grosso do Sul, aliada à baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas, os incêndios florestais se intensificam em todos os biomas do Estado.

Atualmente, o combate é realizado nas regiões do Paiaguás, Paraguai Mirim, Nabileque, Porto Índio, Miranda, Aquidauana, Costa Rica, São Gabriel do Oeste, Porto Murtinho e Naviraí (Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema).

Já o monitoramento é feito nas regiões de Aparecida do Taboado, Água Clara, Estrada Parque (Corumbá) e Chapadão do Sul.

A região do Pantanal sul-mato-grossense enfrenta condições climáticas que potencializam o risco de incêndios florestais. A previsão para os próximos dias é de continuidade da estiagem, baixa umidade relativa do ar e temperaturas elevadas. Diante deste cenário, as equipes mantêm as ações de vigilância nas áreas atingidas e também nas regiões onde estão instaladas as 12 bases avançadas.

As temperaturas na região estão extremas, com registros que chegam a 40°C, ventos com rajadas de quase 50 km/h e umidade relativa do ar em 10% na maior parte do Estado.

Com atuação para controle e extinção das chamas nos diferentes biomas presentes em MS – Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica – o trabalho do CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar) é intenso em Miranda, onde foi realizado alijamento (soltura de água para contenção das chamas) com o apoio da aeronave KC-390, nas três frentes da microrregião do Salobra, Betione e Retiro Chora, que contam com combatentes e têm como prioridade proteger os moradores ribeirinhos.

Na região do Paiaguás, é realizado o combate a focos ativos que estão próximos à divisa com o estado de Mato Grosso, onde o fogo se encontra às margens do Rio Piquiri.

Na área do Paraguai Mirim, desde terça-feira (9), os bombeiros combatem focos que ameaçavam a comunidade local.

Outro local que demanda atuação constante das equipes é a região do Porto Índio, na fronteira com a Bolívia, onde os bombeiros atuam há sete dias. Um segundo foco – mais ao sul, também próximo ao país vizinho – tem acompanhamento dos militares desde domingo (8). A área em chamas no Porto Índio é de difícil acesso e exige o transporte de militares com o uso de aeronaves.

A Operação Pantanal 2024 completa 162 dias de trabalho, envolvendo militares de diversos estados, além de outras forças de segurança estadual e federal, com o apoio de várias aeronaves, além de equipes por água e ar.

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