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Deputado defende uso de alimento desidratado para salvar animais no Pantanal

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Primeiro secretário da ALEMS, Paulo Corrêa, pediu mesmo tipo de tecnologia usada em porções enviadas ao Rio Grande do Sul
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A tragédia ambiental, que atinge o Pantanal e que já resultou em mais de 2 milhões de hectares queimados e danos drásticos à fauna e flora da região, tem preocupado os deputados estaduais e mobilizado interlocuções entre os Poderes, Organizações Não-Governamentais e grupos de voluntários. Nesta terça-feira (3), o 1º Secretário da Assembleia de Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), Paulo Corrêa (PSDB), solicitou estudos, bem como o desenvolvimento de refeições desidratadas e nutritivas para animais silvestres em crise ambiental, vítimas dos incêndios e queimadas que afetam a região do Pantanal Sul-Mato-Grossense.

Segundo o parlamentar, o assunto foi tratado durante reunião com a presença do governador, Eduardo Riedel (PSDB), e da fundadora do Movimento União BR, Tatiana Monteiro de Barros, que também integra a força-tarefa em prol do Pantanal, em especial no atendimento aos ribeirinhos. “Foram enviados pacotes de refeições desidratadas, de cerca de 250g a 300g, que serviam até 18 porções, o que pode ser um importante reforço de nutrientes aos sobreviventes no Pantanal, que é o nosso Bioma mais importante e que precisamos tanto preservar”, explicou. 

Ainda de acordo com Paulo Corrêa, a alimentação também poderá ser ofertada aos animais afetados pela perda de pastagens de alimentos provenientes das matas queimadas. “Vimos cenas horríveis, como a da onça totalmente carbonizada, e não podemos medir esforços neste momento. Nossos animais estão sofrendo e nosso objetivo é que animais pequenos, médios e de grande porte possam sobreviver”, finalizou o parlamentar.

Confira, na íntegra aqui, a solicitação apresentada hoje pelo deputado.

Queimadas: Focos aumentaram mais de 22 vezes

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o número de focos no Pantanal soma 8.831 do início do ano até a última sexta-feira (30). Em 2023, no mesmo período (de 1º de janeiro a 30 de agosto), foram detectados 394 focos. O aumento é de 2.141% ou de 22,4 vezes.