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Defesa de Claudinho Serra pede acesso à delação premiada

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Vereador é apontado como chefe de organização criminosa que desviou milhões de Sidrolândia.
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Magistrado dá ‘puxão de orelha’ e apontou que advogado sequer havia protocolado procuração no processo

Após quase quatro meses da homologação na Justiça de delação premiada da Operação Tromper, a defesa de Claudinho Serra (PSDB) – vereador licenciado de Campo Grande – protocolou procuração para ter acesso ao conteúdo. O pedido ocorreu após o advogado levar um ‘puxão de orelha’ do juiz Fernando Moreira Freitas da Silva, de Sidrolândia.

Inicialmente, a defesa de Serra havia feito o pedido na ação principal em que o vereador licenciado do PSDB é réu por comandar esquema de corrupção em Sidrolândia. No entanto, recebeu a seguinte resposta do magistrado: “não se constatou, salvo melhor juízo, ter havido nos autos da colaboração premiada a juntada de procuração pela defesa do réu acima identificado. Ora, trata-se de ação penal com mais de 20 acusados, restando inviável à Escrivania que insira todos os causídicos cadastrados nos presentes autos ao caderno processual supracitado“.

Apesar disso, determinou que fossem cadastrados no processo separado que trata somente da delação todos os advogados que juntaram procuração na ação principal.

Porém, o próprio advogado Tiago Bunning, que defende Claudinho, protocolou a procuração no processo de delação premiada, solicitando acesso integral ao conteúdo.

Vale lembrar que desde 14 de maio o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) já havia liberado o acesso à delação para a defesa de Claudinho.

Delator aponta que Claudinho recebia ‘dízimo’ de vencedoras de licitação em Sidrolândia

Delação premiada do ex-chefe de compras da prefeitura de Sidrolândia, Thiago Basso da Silva, revela como o vereador de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB), chefiava o suposto esquema de corrupção na época em que foi o secretário de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica na gestão da sogra, a prefeita Vanda Camilo (PP). 

A mando do vereador, as empresas que não colaboravam com o repasse de 10% sofriam empecilhos nos pagamentos e, inclusive, uma teria até rescindido o contrato com o Município. 

Durante o depoimento no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), Silva descreveu como Claudinho Serra negociava a cobrança de 10% das empresas que tinham contratos milionários com Sidrolândia. Em caso de aditivos, o valor que precisava ser repassado chegava a 30% do montante pago pela prefeitura pelos bens ou serviços. 

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