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Justiça afrouxa medidas cautelares de Claudinho Serra 

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Vereador é apontado como chefe de organização criminosa que desviou milhões de Sidrolândia.
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Oito investigados são réus por escândalo de corrupção chefiado por vereador do PSDB, em Sidrolândia

Oito investigados que pertencem ao grupo criminoso chefiado pelo vereador do PSDB licenciado de Campo Grande, Claudinho Serra, conseguiram afrouxamento de medidas cautelares impostas para deixarem a prisão. Todos são réus em ação penal que apura escândalo de corrupção em Sidrolândia – a 70 km de Campo Grande – que abalou a gestão da prefeita Vanda Camilo (PP), sogra de Claudinho.

Conforme decisão do juiz Fernando Moreira Freitas da Silva, estão livres da exigência de só deixar a comarca de domicílio com autorização judicial prévia.

No entanto, o magistrado deixa claro que continua vigente a regra de recolhimento domiciliar noturno. Ainda, o horário para permanecer em casa foi alterado, passando das 20h para às 22h até às 6h, inclusive feriados e fins de semana.

Então, quatro meses após deixar a prisão, os réus permanecem com as demais condições impostas como uso de tornozeleira eletrônica, comparecimento mensal em juízo, não manter contato com demais investigados, não frequentar bares ou restaurantes, locais com aglomeração de pessoas e nem ingerir bebida alcoólica.

Vereador do PSDB comandou esquema de corrupção em Sidrolândia

vanda camilo
Vanda Camilo ao lado de genro, Claudinho Serra, apontado como chefe de esquema de corrupção em Sidrolândia (Reprodução)

O parlamentar é ex-secretário de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica de Sidrolândia e genro da prefeita Vanda Camilo. Está implicado nas investigações da 3ª fase da Operação Tromper, deflagrada pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) com apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Claudinho Serra e outros 21 viraram réus, em 19 de abril, após o juiz da Vara Criminal da comarca de Sidrolândia, Fernando Moreira Freitas da Silva, aceitar a denúncia apresentada pelo MPMS.

O vereador é acusado de chefiar um suposto esquema de corrupção e de fraudes a licitações enquanto era o chefe da Secretaria de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica de Sidrolândia, durante a gestão da sogra, a prefeita Vanda Camilo (PP). 

Investigações do Gecoc e delação premiada do ex-servidor Tiago Basso da Silva apontam supostas fraudes em diferentes setores da Prefeitura de Sidrolândia, como no Cemitério Municipal, na Fundação Indígena, abastecimento da frota de veículos e repasses para Serra feitos por empresários. Os valores variaram de 10% a 30% do valor do contrato, a depender do tipo de “mesada”. 

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