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‘Esperou a gaeco na sala de casa para tomar cafézinho’, dispara Vargas após Luiza Ribeiro chamar prefeita de ‘genocida’

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Clima esquentou entre os parlamentares na sessão da Câmara Municipal.
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Vereadores batem boca e esquentam sessão na Câmara

O clima esquentou na Câmara de Campo Grande, durante sessão nesta quinta-feira. Oposição e base da prefeita Adriane Lopes (PP) trocaram insultos, com direito a acusação de genocídio e ameaça de falar sobre denúncia contra marido.

Tudo começou quando a vereadora Luiza Ribeiro (PT) levou para o plenário uma reclamação de mães sobre a falta de fornecimento de fralda, alimentos e medicamentos para pessoas com deficiência.

Segundo a vereadora, a prefeita prometeu receber as mães em abril, mas até hoje não atendeu e não resolveu o problema. A vereadora disse que Adriane Lopes descumpre decisões judiciais e causou polêmica ao classificar a conduta como “genocida”.

O líder da prefeita, Beto Avelar (PP), pediu para Luiza Ribeiro retirar o termo “genocida”, afirmando que se fosse baixar o nível, falaria de uma saúde que ela não gostaria.

“Que ela retirasse esse termo, porque senão eu vou colocar aqui o que vem acontecendo na saúde, que tem pessoas muito próximas dela, que está envolvida”, declarou.

O presidente da câmara, vereador Carlão, solicitou que Luiza retirasse o termo, mas ela se recusou, afirmando que a prefeitura precisa resolver o problema das mães, que desde agosto de 2022 não conseguem a alimentação específica que as crianças precisam.

O vereador Tiago Vargas (pp) também saiu em defesa da prefeita , afirmando que o marido de Luiza Ribeiro (Flávio Brito) desviou dinheiro da saúde. “tome vergonha, tome tento. A mesma vereadora ficou esperando o Gaeco na sala da casa dela para tomar um cafezinho. O dinheiro que o marido que vossa excelência tem desviou, com certeza prejudicou muito mais pessoas do que vossa excelência está falando agora”, criticou.

O vereador Marcos Tabosa (PP) também indagou se o dinheiro que faltava para comprar fraldas não seria o que teria sido desviado da saúde.

Luiza respondeu que pessoas que já passaram por cargos públicos, eventualmente, respondem a questionamentos, mas afirmou que não vai submeter o mandato a ameaças.

“Sabe como resolve esse problema , não é aqui no microfone fazendo ameaça a minha pessoa, a minha conduta, falando de outros pessoas da família… resolve, você é líder da prefeita. Manda comprar, fala com a prefeita, resolve o problema”, reforçou.

A sessão acabou sem que a vereadora retirasse a fala criticada e também sem solução para o problema.