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Doação de órgãos de paciente de MS salvou quatro vidas

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om auxílio de profissionais de Brasília quatro pacientes que aguardavam na fila de transplante.
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Com morte encefálica decretada, família de idoso de 66 anos, autorizou a doação de órgãos e quatro pessoas que aguardavam na fila por transplante passaram pelo procedimento

Após um paciente de 66 anos, não resistir a um Acidente Vascular Cerebral (AVC), a família autorizou a doação de órgãos e mudou a vida de quatro pessoas. O procedimento foi realizado no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS) vinculado a Rede Ebserh.

O processo ocorreu no dia 4 de agosto, tendo sido divulgado apenas nesta segunda-feira (12), em parceria entre a equipe médica do Hospital Universitário com o auxílio de profissionais da saúde de Brasília (DF), para realização da coleta.

Doação

A ação partiu da família que ao ser comunicada do óbito do paciente imediatamente autorizou a doação de órgãos. Com isso, a equipe médica conseguiu captar os dois rins e duas córneas que eram aguardadas por quatro pessoas.

“Conversado com familiares se aceitavam a doação dos órgãos, eles aceitaram. Tudo isso não seria possível sem o gesto de amor à vida dos familiares, que mesmo em um momento difícil, na perda de um ente querido, conseguem pensar no próximo que, nesse momento, pode salvar outras vidas. Então fica nossa gratidão à família do doador que aceitou a doação. É um pedido que sempre fazemos: que avise sua família que você é um doador de órgãos, isso pode fazer a diferença e salvar muitas vidas, contou o enfermeiro assistencial do Humap- UFMS e coordenador da Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante, Guilherme Henrique de Paiva Fernandes.

Imagem Divulgação

Equipe


Segundo  Guilherme, tanto a captação quanto o transplante de órgãos são complexos e demandam minuciosidade da equipe. 

“Sobre a captação de domingo a equipe verificou que o paciente poderia estar em morte encefálica na sexta-feira, foi acionado a OPO da Santa Casa para nos dar o suporte, os médicos fizeram todos exames e confirmaram a morte encefálica declarando óbito do paciente nesse momento”, explicou Guilherme e completou:

“Foram realizados procedimentos para o transplante, alguns exames para ver como estavam os órgãos e para ver a compatibilidade com o receptor dos órgãos. No domingo de manhã foi realizada a captação dos órgãos e encaminhados para os lugares para os procedimentos de transplante”.


Profissionais de diversos setores estiveram envolvidos no processo:

  • CTI Adulto;
  • Retirada de Órgãos;
  • Centro Cirúrgico e Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT).
  • Organização à Procura de Órgãos (OPO) e Central Estadual de Transplante (CET).

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