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Proposta do novo estatuto da FFMS tem cláusula antinepotismo e reeleição única

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Presidência interina mudou sede da entidade de endereço (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)
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Os clubes de futebol do Estado apreciam em assembleia extraordinária uma proposta de reforma do Estatuto da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), prevista para esta terça-feira (6). Nela há cláusula antinepotismo e define uma única reeleição para o cargo de presidente da entidade.

Estas definições, caso aprovadas, devem impedir que a Federação veja novamente a história se repetir como foi com o presidente Francisco Cezário. O antigo presidente dominou a entidade por décadas, empregou parentes e, por fim, terminou preso sob acusação de corrupção com desvio de verbas.

A assembleia acontece às 14 horas, no Auditório do MIS (Memorial da Cultura Apolônio de Carvalho), em Campo Grande. Participam presidentes de clubes profissionais, amadores e ligas desportivas.

A reforma do Estatuto da Federação prevê, inicialmente, que o presidente terá mandato de quatro anos, sendo permitida apenas uma única recondução para o cargo.

Ascendido ao cargo, estará proibido de empregar em cargos ou funções: “Os parentes consanguíneos, ou afins, do Presidente e do Vice-Presidente eleitos, até o 3º (terceiro) grau, ou por adoção, inclusive, mas não se limitando, seus ascendentes, descendentes, cônjuges e enteados”.

Esta prevista ainda, na minuta do Estatuto, o peso dos votos de clubes e ligas na ocasião do pleito para eleição da presidência. Neste sentido, clubes profissionais de primeira divisão terão voto com peso 3 e de segunda divisão terão peso 2.

Ademais, terão voto de peso 1 os clubes profissionais que não estiverem em atividade, clubes amadores, ligas, clubes femininos e clubes de base.

Esta matéria possui informações de documentos publicados no site da FFMS. A reportagem entrou em contato com a Federação questionando sobre o tema, mas até o momento desta publicação, não obteve retorno. O espaço segue aberto para posicionamentos.

A sucessão na FFMS

No dia 21 de maio, o então presidente da FFMS, Francisco Cezário de Oliveira, foi preso pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). A acusação é de que Cezário chefie esquema que desviou mais de R$ 6 milhões do futebol sul-mato-grossense em 2018 e fevereiro de 2023. Além dele, outros 6 integrantes do grupo criminoso – que incluía parentes – também estão presos.

Com a vacância, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) nomeou, no dia 28 de maio, o ex-presidente do Operário, Estevão Petrallas, como presidente interino.

O nome de Petrallas foi questionado em diversas instâncias, como em assembleia extraordinária de clubes realizada no dia 7 de julho. Além disso, um processo foi movido no TJD-MD (Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul).

No primeiro, a intervenção do governador Eduardo Riedel pendeu a balança para Petrallas, que conseguiu maioria dos votos pela sua permanência no cargo. No segundo, os procuradores deram entendimento, por 4 votos a 3, de que ele estaria apto civilmente para assumir o cargo.

A nomeação de Petrallas para a presidência interina da FFMS, entretanto, possui 90 dias de duração, que terminam no final deste mês de agosto. Neste sentido, cresce a expectativa entre os dirigentes locais pela convocação de novas eleições ou, até mesmo, a manutenção de Petrallas até que se finde o prazo da gestão atualmente eleita.

Com a informação o Midia Max.

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