Search
Picture of Informativo

Informativo

Sérgio Murilo assume PDT e relação com Azambuja alimenta teoria da conspiração

Picture of Informativo

Informativo

Empresário da construção civil, Sérgio Murilo Mota ocupou a Secretaria de Governdo durante cerca de tres meses
Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Empresário chegou a ser Secretário de Governo na administração de Reinaldo Azambuja, mas agora será adversário dos tucanos

Depois de ter ocupado um dos cargos-chave na administração tucana do ex-governador Reinaldo Azambuja, o de Secretário de Governo, o engenheiro Sérgio Murilo Mota virou adversário ferrenho dos tucanos e uma das formas de colocar esta rivalidade em prática será assumindo o comando municipal do PDT e apoiar Rose Modesto (União Brasil) para a prefeitura de Campo Grande. 

Embora ainda não tenha uma data para trazer a Campo Grande o comandante máximo do PDT, o ministro da Previdência Carlos Lupi, e oficializar a entrada no partido, o ex-braço direito de Azambuja informou nesta quarta-feira (17) que na próxima sexta-feira agendou um encontro com a pré-candidata Rose Modesto e demais integrantes do PDT para bater o martelo sobre a aliança. 

Com o apoio do PDT, Rose terá em torno de 15% do horário eleitoral gratuito, já que o partido trabalhista elegeu 42 deputados federais em 2022. Porém, isso será menos de um terço do tempo que terá o tucano Beto Pereira, que segundo Sérgio Murilo, promoveu uma verdadeira “avalanche de cooptação de alianças e apoios” por conta do poderio econômico e da máquina administrativa do Governo do Estado. 

De acordo com Sérgio Murilo, a meta do PDT é indicar o candidato a vice na chapa de Rose Modesto. Porém, ele ainda não fala em nome e deixa claro que essa é uma pretensão, mas não uma condicionante. 

Para a Câmara, o partido vai lançar 30 candidatos a vereador e a meta é conseguir pelo menos 3 das 29 vagas, já que um destes candidatos será o ex-prefeito Marquinhos Trad, que derrotou Rose Modesto na disputa pela prefeitura há oito anos, quando os dois foram para o segundo turno e Marquinhos venceu com 58,8% dos votos, derrotando a adversária, que à época estava no PSDB.  

Porém, o PDT municipal irá dividido para a campanha. O deputado estadual Lucas de Lima, por exemplo, já deixou claro que não pretende entrar na campanha. “Terá de ficar calado durante a campanha, sob pena de perder o mandato por ifidelidade partidária”, alertou Sérgio Murilo.