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Incêndios no Pantanal são controlados com ações de rescaldo e prevenção

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Incêndio no Pantanal - (Foto: Bruno Rezende/Arquivo)
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Não houve surgimento de novos focos nos municípios de Coxim e Miranda desde o último sábado (13)

Informativo divulgado pelo Governo do Estado nesta manhã (15) indica que existe um foco ativo no Pantanal na microrregião Paraguai, próximo a Maracangalha e que está sendo controlado por meio de ações de rescaldo. Não houve surgimento de novos focos nos municípios de Coxim e Miranda desde o último sábado (13).

As equipes de combate permanecem nas proximidades, realizando monitoramento preventivo com drones e in loco. A Sala de Situação em Campo Grande coordena as operações utilizando monitoramento via satélite. Durante o fim de semana, outras equipes realizaram atividades preventivas em diversas áreas do Estado, que incluíram conscientização ambiental, testes operacionais com viaturas e embarcações, além de manutenção preventiva dos equipamentos utilizados no combate aos incêndios.

Molhar pontes de madeira, centenas pelo Pantanal, evitam incêndios (Foto: Álvaro Rezende)

Atualmente, 95 bombeiros militares do CBMMS estão mobilizados, com 60 em combate direto e 35 integrando o Sistema de Comando de Incidentes (SCI) em Campo Grande e Corumbá. O esforço conta ainda com 80 militares da Força Nacional de Segurança Pública, além de apoio das Forças Armadas e de 233 agentes do IBAMA, ICMBio e brigadistas do PrevFogo.

A operação conta com uma frota de 12 aeronaves dos governos estadual e federal, incluindo 4 “Air Tractor”, 7 helicópteros e um cargueiro KC-390 Millenium. Também são utilizados cinco caminhões de combate a incêndio, seis embarcações, 10 caminhonetes do CBMMS e 24 da Força Nacional, todas equipadas com kits de combate a incêndio, mochilas costais, sopradores e equipamentos de proteção individual.

Desde o início do ano até 9 de julho, 594 mil hectares foram queimados no Pantanal sul-mato-grossense, representando 6% da área total de 9 milhões de hectares do bioma no Estado. Este aumento de 159% em relação ao mesmo período de 2020, quando 229,4 mil hectares foram queimados, é alarmante. Os focos de calor detectados via satélite somam 3.098 de janeiro a julho, um aumento de 46,8% em relação ao mesmo período de 2020, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Com a informação A Critica.

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