Durante entrevista nesta semana ao Jornal da Hora, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, apontou o fato dela e da senadora Tereza Cristina serem mulheres no meio político, como possível razão para o ex-presidente Bolsonaro (PL), ter rompido o acordo para apoiar sua pré-candidatura.
“Acordos na vida são feitos para serem cumpridos. Eu sou mulher e quando eu dou a minha palavra eu cumpro. Esse foi um acordo quebrado, e talvez por Tereza Cristina e eu sermos mulheres, ficou mais fácil quebrar este acordo na política”, declarou.
Ainda segundo ela, o acordo estava fechado, mas foi quebrado unilateralmente, sem nenhuma ação ou atitude que pudessem ter gerado a quebra da aliança.
“Não houve nenhum erro, nenhuma falha. O acordo estava firmado, as tratativas muito adiantadas, mas foi um acordo rompido unilateralmente e que hoje a gente está observando os resultados até no interior do Estado. Mas eu respeito as decisões, os encaminhamentos e continuo firme. Sou de direita, sou conservadora, tenho os meus princípios, meus valores e eles são imutáveis”, reforçou Adriane.
A aliança firmada com o PSDB, desagradou à maioria do eleitorado de Bolsonaro no Estado. Observando essa reação, a prefeita se coloca como alternativa da direita nas eleições 2024.
“A gente está observando os resultados até no interior do Estado, se isso foi um acordo pensando nas próximas eleições, sem ouvir a base, não acho que teve uma escuta apurada dos participantes partidários, eu acho que foi uma decisão única e pensando no pessoal de alguma liderança que compõem o partido. Quem fez parte dos problemas do passado não pode ser a solução no futuro”, disse.
A senadora Tereza Cristina, recentemente, deu uma declaração na mesma linha onde diz que ao fechar aliança com o PSDB, só esqueceram de combinar com o eleitor. “Alguém combinou com o eleitor? Claro que levaram vantagem na combinação partidária, mas está posta a candidatura. Na política, tem que combinar com eleitor. Agora é campanha, chega de mimimi”, declarou Tereza.
Com a informação O Estado.