O ex-governador e agora deputado estadual, Zeca do PT, não anda nada satisfeito com a aliança do PSDB, liderado por Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja, com o Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro.
O deputado já começa a defender o rompimento com o governo Riedel, com o trio de deputado petista na oposição. Ele solicitará a abertura de uma discussão no partido sobre o futuro da aliança.
“Defendo que o PT abra discussão sobre a situação desconfortável que foi colocado. A aliança do PSDB com o bolsonarismo radical obriga o PT repensar seu caminho, até porque nacionaliza a discussão e antecipa a eleição de 2.026”, avaliou.
O deputado entende que a direção estadual do PT tem obrigação de levar a questão para apreciação do diretório nacional do partido. “Devemos ter claro que não somos anexo e nem puxadinho do PSDB. Claro que, tomando uma decisão pelo rompimento com o Governo do PSDB do Estado, os cargos de confiança devem ser entregues, ou então o seu titular se desligar do partido”, opinou.
Zeca considerou a aproximação um desprezo à parceria com o PT em Mato Grosso do Sul. “Tenho claro que o gesto do PSDB do MS foi um ato de desprezo ao PT, sem o apoio do qual, nem Riedel e nem Reinaldo teriam ganhado as eleições de 2018 e 2022. Nestas duas eleições, o apoio do PT foi fundamental e isso tudo deve ter consequências (SIC)”, declarou o deputado.
Campo Grande
Zeca, que é pré-candidato a vice de Camila Jara (PT) na eleição em Campo Grande, aproveitou para falar sobre a eleição na Capital, deixando claro que, caso não cheguem a um segundo turno, não farão aliança com o PSDB. “Em hipótese nenhuma eu apoio o PSDB. Apoio quem for contra”, afirmou.