Após ‘rasteira’ de tucanos, a Senadora pediu para o Presidente Nacional do PP Ciro Nogueira cobrar acordo feito com Valdemar e Bolsonaro sobre apoio do PL a releição de Adriane Lopes
Um vovo capítulo se inicia na corrida pelo apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após reviravoltas, o apoio do líder da direita caiu no colo do pré-candidato do PSDB, Beto Pereira. Entretanto a militância bolsonarista se manifestou reprovando tal decisão, o que levou o presidente estadual da sigla, o Deputado Federal Marcos Pollon, a se lançar como pré-candidato a Prefeito.
Em meio a toda essa confusão a então representante de Bolsonaro no Estado, ou pelo menos era o que ela pensava, Tereza Cristina (PP) que estava em agenda fora do país, foi surpreendida ao saber que os tucanos Eduardo Riedel, Reinaldo Azambuja e Beto Pereira teriam ido para Brasília na última quinta-feira (27), para selarem uma aliança com o ex-presidente da República Jair Bolsonaro e o Presidente Nacional da sigla Valdemar da Costa Neto.
Após receber esse duro golpe, a Senadora teve agenda com Riedel e Azambuja no sábado, onde segundo interlocutores, ambos confirmaram que o acordo com Bolsonaro foi válidado. Com tudo, mesmo após dura traição do ex-presidente, Tereza Cristina vai dar sua última cartada que pode mudar os rumos da eleição municipal.
Segundo interlocutores, a Senadora cobrou do Presidente Nacional do PP, Ciro Nogueira, para que o mesmo conversasse com Valdemar da Costa Neto para rever tal apoio do PL ao PSDB após os mesmos terem um acordo de se apoiarem nas eleições municipais.
A reunião ficou marcada para esta quarta-feira (3), em Brasília, e pode ser um inicio de rompimento da base do PP com o PL no congresso dependendo do rumo que a conversa pode chegar.