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Presidente do PL disse a Puccinelli que Bolsonaro apoiará Adriane na Capital

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O ex-governador explicou que sua candidatura contava com apoio das executivas nacionais do MDB, PL e Solidariedade, mas que após movimentações políticas internas e externas das siglas, a candidatura na Capital se tornou inviável sem tais apoios.
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O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, informou ao ex-governador, André Puccinelli, que o Partido Liberal (PL) apoiará Adriane Lopes (PP) na Capital .

Na nota, onde justifica a desistência, Puccinelli cita este ponto como um dos motivos para desistir.

“Valdemar, presidente do PL, foi taxativo em dizer que Bolsonaro já tinha assumido a palavra com a senadora Tereza e que apoiaria a quem ela indicasse”, declarou Puccinelli.

A declaração de Puccinelli confirma o que a reportagem já havia adiantado, que o PL deve mesmo apoiar a candidatura de Adriane Lopes na Capital.

Desistência de Puccinelli

O ex-governador justificou que, para uma disputa majoritária na capital, são necessários polos estruturais e políticos, que não conseguiu

“Há aproximadamente 30 dias atrás, o União Brasil interferiu e conseguiu bloquear a nossa senha no Solidariedade, a fim de tomá-lo da parceria com o MDB. Além disso alas do PL haviam sinalizado apoiar nos. Com MDB, PL e Solidariedade o apoio político seria suficiente.
Fui a Brasilia e falei com Baleia Rossi, Valdemar da Costa Neto e Paulinho de Força
O MDB nacional fez todo o esforço possível para dar condições de disputar a Prefeitura de Campo Grande. Do Solidariedade vi a possibilidade de tê-lo de retorno. Apesar de insuficiente o apoio estrutural o mais importante em disputa majoritária em uma capital é o apoio político. E continuei tentando, por isso vários adiamentos de anúncio que faço hoje. Não serei candidato a prefeito e em consideração a eles sequer serei candidato a vereador”, afirmou Puccinelli.

Segundo o ex-governador, a decisão é definitiva. Ele garantiu que vai continuar cumprindo os compromissos com todos com todos os pré-candidatos a vereador do Solidariedade e do MDB.

Sobre o apoio do MDB, disse que quem irá decidir será a soma das repostas dos diretórios do MDB e Solidariedade com os pré-candidatos.

“Apoiarei o que a maioria definir, em consulta escrita, que nesta ocasião estará sendo elaborada. Falam-me que o legado não pode ser abandonado. Não sei se muito ou pouco legado deixei a minha filha capital morena, mas afirmo que não abandono a luta politica e que pretendo além de me empenhar na deste
ano estar em 2026 disputando cargo eletivo. Agradeço a todos os que têm me incentivado nestes dias difíceis de decisão,  em especial a minha família”.