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SAS recolhe 115 ‘moradores de rua’ durante onda de frio

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Segundo o SEAS, 56 cobertores foram entregues pelo grupo para proteger quem não aceitou apoio - Marcelo Victor/ Correio do Estado
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Número de acolhimentos às pessoas em situação de vulnerabilidade só não foi maior porque 69 recusaram atendimento

Desde a semana passada o campo-grandense já começou a lidar com as baixas temperaturas, e diante da onda de frio do fim de semana, que abaixou a sensação térmica na Capital para 5 °C, balanço da Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS) mostra que 115 pessoas foram recolhidas, número que só não foi maior devido às recusas. 

Segundo o município, esse trabalho é realizado pelo Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS), que age tanto através da busca ativa quanto por meio de denúncias, canais esses que ficam abertos diariamente para a população através dos telefones: 

  •  (67) 99660-6539  
  •  (67) 99660-1469

“O trabalho é realizado continuamente pelas equipes, que fazem abordagens sociais 24h por dia, nos sete dias da semana, incluindo feriados e finais de semana”, aponta o Executivo em nota. 

Conforme o SEAS, essas abordagens se intensificam durante esses dias mais frios, com abastecimento de cobertores para serem distribuídos durante as buscas ativas, quando há recusa dos serviços sociais.

Em detalhe, o Serviço esclarece que as ações nos dias mais frios tem o foco intensificado para os pontos que costumam concentrar essa população mais vulnerável, sendo: 

  • Região central, 
  • Viadutos, 
  • Praças e 
  • Pontos e localidades mapeadas pelos bancos de dados da SAS

Balanço

“Desde o dia 20 de maio os técnicos vêm monitorando os serviços de meteorologia para reforçar o estoque de cobertores e preparar as unidades de acolhimento, que neste período chegam a registrar um aumento de até 50% no número de acolhidos”, afirma a Secretaria 

Em balanço das ações realizadas entre os dias 20 e 27 deste mês, o Serviço Especializado contabilizou mais de 170 abordagens feitas nas sete regiões de Campo Grande.  

Ao todo, 51 pessoas foram levadas para o chamado Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua, “CENTRO POP”, e outras 64 encaminhadas para acolhimento na Capital. 

“As pessoas que aceitam o acolhimento são encaminhadas para uma das duas UAIFA’s [Unidade de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias] ou para a Casa de Passagem Resgate, destinada aos migrantes, além das demais entidades cofinanciadas”, complementa o Executivo em nota.

Além disso, o município destaca que nas unidades de acolhimento há um serviço que oferece quatro refeições diárias para essas pessoas, cardápios esses elaborados por nutricionistas da própria SAS. 

“Há alojamentos individuais para grupos familiares, além de atendimento, assistência psicossocial e trabalho integrado com as demais pastas da gestão pública”, frisa a Prefeitura.

Recusas na onda de frio

Entretanto, como bem esclarece o SEAS, há também aquelas pessoas que não aceitam esses serviços, casos em que cobertores são oferecidos para que pessoas em situação de rua se aqueçam e protejam do frio. 

Faltando ainda quase um mês para o inverno, indicando que a partir da quinta-feira (23) passada os termômetros tiveram mínimas de 7 °C e sensação térmica de 5 °C. 

Segundo o SEAS, pelo menos 69 pessoas recusaram os atendimentos oferecidos pelo Serviço Especializado em Abordagem Social, sendo que 56 cobertores foram entregues pelo grupo para proteger esses que não aceitaram apoio. 

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