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Percival Lelo Gomes

Corredor Humanitário ou “Umanidade”?

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Percival Lelo Gomes

Corredor humanitário criado no entorno da rodoviária de Porto Alegre após a demolição parcial de uma passarela Foto: Diego Vara/Reuters - 13/05/2024
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Em meio a crises e conflitos, a palavra “corredor humanitário” se tornou frequente. Definido como zona desmilitarizada temporária para passagem de ajuda e refugiados, esse termo, por si só, já carrega um tom melancólico. Representa a falha da humanidade em evitar sofrimento, a ponto de ter a necessidade de criar corredores para escapar do horror.

Mas e se, em vez de apenas suavizar a dor, pudéssemos construir um “corredor humanitário” permanente? Um lugar onde a “corrida” fosse pela construção de um mundo verdadeiramente humano, guiado pelo amor, justiça, paz e solidariedade. Um mundo sem desigualdades, onde a união nos tornasse uma só “Umanidade”.

Imaginemos um planeta onde a fome, a guerra e a miséria fossem apenas lembranças distantes. Um lugar onde a diversidade fosse motivo de celebração e não de divisão. Onde a colaboração e o respeito mútuo fossem os pilares da sociedade.

Isso pode parecer utópico e distante, mas é a única corrida em que vale a pena correr. É a corrida pela construção de um mundo onde a palavra “humanitário” seja desnecessária, pois a própria humanidade já seria a base de tudo.

Uma utopia em construção:

Construir esse “corredor humanitário” exige um esforço conjunto e incansável. Começa com pequenas ações no dia a dia: gentileza, compaixão, empatia. Significa questionar as desigualdades e lutar por um mundo mais justo.

É preciso romper com a apatia e o individualismo. Precisamos nos unir em torno de valores comuns, como a defesa da vida, da liberdade e da dignidade humana.

A tecnologia pode ser uma ferramenta poderosa nessa jornada. Através da comunicação e da colaboração online, podemos amplificar nossas vozes e construir pontes entre diferentes culturas e realidades.

É, sem dúvida nenhuma, um caminho árduo, mas cada passo dado nos aproximará cada vez mais da meta para se fazer a utopia se tornar uma realidade. Cada ação, por menor que seja, contribui para a construção de um mundo mais humano.

Então, fica aqui um convite:

Junte-se a mim nessa corrida! Vamos juntos tentar construir um “corredor humanitário” definitivo: um mundo onde a humanidade floresça em toda sua plenitude.

Lembrando sempre que: a verdadeira corrida humanitária não é sobre escapar do sofrimento, mas sim sobre criar um mundo onde ele, ou nunca mais exista, ou exista somente em pequenas proporções.