Episódio ocorreu em almoço antes da manifestação no último domingo
A relação do Presidente Estadual marcos Pollon do PL não parece estar nada bom! Após oficializar Rafael tavares como pré-candidato a prefeitura de Campo Grande e confirmar a vinda de Bolsonaro a capital morena o parlamentar teve que lidar com as incertezas do ex-presidente e ainda tomou “uma chamada de atenção” em evento realizado no almoço no último domingo (21).
Após parlamentar ter “resmungado” que não estava sendo atendido por outras aliadas do ex-presidente, o mesmo foi retrucado e tomou um “puxão de orelha” de Bolsonaro.
Os dilemas de Bolsonaro
Preocupado com uma provável prisão o ex-presidente da República tem se concentrado apenas em mobilizar grandes manifestações de apoio ao mesmo e lançado aliados para fazerem duras criticas ao ministro do Supremo tribunal federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes.
Por conta disso Bolsonaro tem deixado de lado as investidas nas eleições municipais e tem dado pouca atenção para seus aliados. Fato é, que Bolsonaro tem sinalizado dar apoio a candidaturas do “centrão” aos seus leais escudeiros.
Na capital, a disputa está entre três candidatos que buscam o apoio do ex-presidente. A prefeita de Campo Grande que busca reeleição, Adriane Lopes (PP), conta com a força de Tereza Cristina e está se esforçando para agradar Bolsonaro. No fim de semana passado, esteve no Rio de Janeiro para evento do ex-presidente e fez questão de tirar foto com ele. Ela espera que até às convenções o PL decida apoiar sua reeleição.
Também na corrida está o deputado João Henrique Catan (PL) que tem expectativa de candidatura própria do partido, entretanto, ele tem um adversário dentro partido que é Rafael Tavares (PL), que é considerado o preferido do presidente estadual da sigla Marcos Pollon e do presidente municipal Aparecido Portela. Mesmo assim, Catan mantém sua pré-candidatura.
Já Rafael Tavares (PL) chegou a ser anunciado como o pré-candidato dos dois presidentes do Partido Liberal, porém a não vinda de Bolsonaro a capital escancarou um cenário de crise entre a liderança maior da direita e o diretório estadual do PL.
