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Secretária promete resolver falta de medicamentos nos postos de saúde

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Secretária Municipal de Saúde, Rosana Leite, usou a tribuna para mostrar soluções.
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Promessa foi feita durante evento na Câmara Municipal que debate a falta de itens básicos para a população

Secretária Municipal de Saúde, Rosana Leite de Melo, afirmou na Câmara Municipal, nesta segunda-feira (15), que irá resolver o problema da falta de medicamentos para a população no prazo de 40 dias. A declaração foi feita durante a audiência pública, convocada pela Comissão Permanente de Saúde.

Os vereadores convocaram representantes da área da saúde e a pasta para esclarecer a falta de insumos básicos nas farmácias da Capital, após uma vistoria nos postos.

“Muitas vezes, a população vai ao posto para pegar uma medicação e temos visto uma constância de reclamação. Quando tem dipirona, não tem paracetamol. Aqui é a caixa de ressonância da população e temos recebido essa demanda. No início do ano, tínhamos 40% de falta de medicamentos. De 250 medicamentos básicos, mais de 100 estavam em falta ou com estoque reduzido”.

Destacou o presidente da comissão, vereador Victor Rocha (PSDB).

A secretária afirmou que assumiu a pasta há pouco mais de dois meses e que na ocasião, dos 243 medicamentos da rede, 107 estavam em falta, tanto na rede como no almoxarifado.

Hoje, segundo o balanço apresentado na audiência, a Sesau já conta com 203 medicamentos em estoque disponíveis para a população. O investimento no período passou de R$ 7,5 milhões.

“A maioria são anti-hipertensivos e antibióticos. Hoje chegou carregamento diosmina (para circulação). Fiz o diagnóstico e todos os procedimentos burocráticos. Temos cinco licitações em fase final, para a compra de 90 medicamentos diferentes. Quatro atas abertas de registro de preços para a compra de 69 medicamentos e fase de assinatura para 24 medicamentos adquiridos por meio de pregão”.

Relatou.

O superintendente de economia da pasta, Danilo de Souza Vasconcelos, disse que há previsão de pegar 92 medicamentos nos próximos dias. “Boa parte dos fornecedores são de fora do estado, e a tramitação demora. Estamos usando inclusive a assinatura digital para ser mais célere o processo, diminuindo de 20 para 4 dias o trâmite de contratação. Também fizemos um acordo com a Secomp (Secretaria Municipal de Compras) para que possam ser feitos aditivos de até 25% em caso de medicamento com maior consumo”.

Vice-presidente do sindicato dos médicos de Mato Grosso do Sul, Rosimeire Árias, explicou que a falta de medicamentos básicos de tratamento como diabetes e hipertensão gera mais gastos para o poder público.

“O paciente não medicado acaba indo para o especialista, chega na rede e pedem um exame que não é fornecido em prazo ágil e o paciente acaba indo parar no hospital e muitas vezes não tem vaga. Não é só a falta de medicamento, é a falta de um monte de tudo”.

Disparou.

Desde 2015, tramita na Justiça uma Ação Civil Pública proposta pelo MPE (Ministério Público Estadual) para tentar resolver o problema da falta constante de medicamentos.

Segundo o vereador Dr. Victor Rocha, as reclamações chegam frequentemente aos parlamentares. Ele sugeriu ainda uma auditoria para fazer o levantamento das compras de medicação e a reabertura da farmácia da UPA Universitário.

“Me incomoda muito um usuário que, muitas vezes, não ganha um salário mínimo, ter que tirar do bolso medicação que é nossa obrigação, mesmo que seja R$ 10 ou R$ 20. Infelizmente, temos uma carga de doença muito grande e nossa população tem um consumo elevado. Vamos fortalecer nossa rede com protocolos e planejamento, supervisionar os processos, e sempre avaliar. Esse é o segredo de uma boa gestão”.

Afirmou.

O ex-secretário da pasta e vereador Sandro Benites (PP) afirmou que a falta de remédios sempre aconteceu. “Infelizmente, dentro da Prefeitura, a secretária, hoje, é ordenadora de despesa. Ela é responsável pela compra de medicamentos. Porém, a gente só compra através da Secretaria de Compras. Isso é uma burocracia gigantesca que você não consegue corrigir no final de uma gestão. É preciso que a secretária tenha autonomia, ou então a gente entra na vala comum”.

Defendeu.

Com a informação o Campo Grande News.