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Allyson Leguizamon

Racha interno pode levar Marquinhos Trad para o PDT

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Ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad.
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Marquinhos Trad vem namorando o partido porém sofre resistência de cúpula da sigla

Parece que finalmente será batido o martelo da “nova casa” de Marcos Trad, se trata do PDT (Partido Democrático Trabalhista). O nome do ex-prefeito recebeu resistência por parte da cúpula partidária, mas racha interno, fez filiação de Marquinhos ganhar força.

Segundo interlocutores, o presidente do PDT Carlos Eduardo Gomes, teria ficado insatisfeito com a visita de Lucas de Lima ao presidente Nacional do partido, Carlos Lupi. A visita de Lucas visava a troca de liderança no comando do partido no estado.

Após esse capitulo o partido ficou “rachado” e as alas que disputam o controle da sigla em Mato Grosso do Sul. O novo capítulo dessa disputa ocorreu recentemente após o nome de Marcos Trad ser cogitado por uma das alas do PDT.

Conforme afirmou fontes, o Deputa Estadual Lucas de Lima, não queria que o ex-chefe do executivo fosse para o partido, isso ocorre porque Lucas de Lima é da base “aliada” do PSDB. Porém Carlos Gomes estaria nos bastidores orquestrando a vinda de Marquinhos e de Fabio Trad.

Diferente de seus irmãos, o ex-Deputado Federal Fabio Trad, sempre se posicionou contrário ao bolsonarismo.

O nome de Fabio que é muito bem vindo pelo partido na esfera nacional, visando concorrer as eleições de 2026, já que Dagoberto migrou para o PSDB e o partido perdeu sua cadeira no Congresso Nacional. Além disso o fato de Marquinhos ter grande capital político interessa a sigla que pretende manter a pré-candidatura de Lucas de Lima e procurava um puxador de votos para a Câmara Municipal.

Namoro antigo

Em 2022, o PDT nacional interviu e destituiu uma comissão provisória formada para tocar o partido em Mato Grosso do Sul após a saída do deputado federal Dagoberto Nogueira. Na época nomes ligados ao ex-prefeito, Marquinhos Trad, no comando da legenda não teria agradado alguns pedetistas.

Conforme registrado no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral), até 19 de outubro de 2022, ficou à frente do PDT no Estado, o tesoureiro nacional do partido, Marcelo Panella. Junto com ele, a diretoria foi composta pelo advogado José Belga Trad, que é primo de Marquinhos.

O advogado José Belga Trad durante entrevista ao Campo Grande News em frente ao Fórum (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

O problema na época da possível aliança com Marquinhos, segundo Kelly Costa, era o fato do ex-prefeito declarou estar com Jair Bolsonaro nas eleições de 2018, assim como o juiz federal aposentado, Odilon de Oliveira, que era candidato ao Governo pelo PDT e também afirmou estar com Bolsonaro.