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Neno Razuk vira réu acusado de chefiar quadrilha de jogos de azar

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Deputado Estadual do PL, Neno Razuk.
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Deputado é acusado de exploração do jogo do bicho com outras 14 pessoas

A juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, da 4ª Vara Criminal do TJMS, recebeu a denúncia contra o deputado estadual Neno Razuk (PL), do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e outros 14 envolvidos com o jogo do bicho em Mato Grosso do Sul.

Neno Razuk é apontado pelo Gaeco como líder do jogo do bicho no estado. A defesa de Neno nega ter sido notificada da denúncia e afirma que só se pronunciará quando souber oficialmente os termos da decisão judicial. A Justiça também precisa comunicar oficialmente a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, pois Neno Razuk tem imunidade parlamentar. A Assembleia Legislativa terá o poder de decidir pelo prosseguimento da ação contra o deputado.

O Gaeco chegou a pedir a prisão de Neno, alvo principal da Operação Sucessione. A denúncia foi apresentada em dezembro de 2023 e contém 526 páginas. A investigação identificou Neno como o “cabeça” da organização criminosa que disputa o monopólio do jogo do bicho em Campo Grande.

A organização teria entrado no espaço deixado pela família Name, que foi alvo da Operação Omertà.

Reuniões com Neno

Consta na denúncia que Neno Razuk comprou uma casa, onde os membros da organização criminosa se reuniam todas as segundas, quartas e sextas-feiras. Um dia antes das máquinas do jogo do bicho serem apreendidas no Monte Castelo, foi decidido em uma dessas reuniões que eles ‘iriam para cima’ dos concorrentes.

A denúncia fala que “é representativo de uma reunião extraordinária da organização criminosa com todos os responsáveis pelos crimes, para discussão específica sobre fatos que motivaram as práticas (disputa pelo monopólio do jogo do bicho), resultados, planos de contingências, entre outros.”.

“Esse comportamento denota expertise do grupo criminoso na atividade ilícita, na medida em que permite que as discussões sobre a prática de crimes ocorram pessoalmente, sem deixar rastros em aparelhos celulares ou permitir a captação das conversas pelo Estado por interceptação telefônica etc., o que resulta da participação de pessoas acostumadas com investigações criminais (policiais).”, diz a denúncia do Gaeco.

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