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Falhas institucionais fomentaram debates sobre a ineficácia no acolhimento de crianças e adolescentes

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Foto: Marcos Maluf
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Caso Sophia completou 1 ano e nada foi resolvido

O caso que mais marcou os campo-grandenses em 2023 fomentou debates sobre a crueldade humana e falhas institucionais no acolhimento de crianças e adolescentes em Campo Grande. 

“Ninguém se sentiu responsável”. Foi o que declarou ao Jornal Midiamax a defensora pública e conselheira estadual de Direitos Humanos, Neyla Mendes, no fim do ano passado. 

A análise da profissional aponta que o órgão que poderia intervir de forma rápida e energética era o Conselho Tutelar, que teria condições de atuar rapidamente retirando a criança do lar e depois informando a Justiça, na preservação do bem-estar.

Crime que mais marcou 2023 em MS, Caso Sophia levantou debate sobre proteção institucional.

Dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) apontam que o abuso sexual foi mais frequente entre os menores de idade em 2023. Quanto menor a idade, há mais registros de estupros. 

Ao longo do ano passado, 47,50% das vítimas de estupro em Mato Grosso do Sul eram crianças. O Estado totalizou 2.627 abusos sexuais em 2023, sendo 1.248 contra crianças. 

Adolescentes ficaram em segundo lugar, com 840 registros, o que representa 31,97% dos casos. Jovens vêm em seguida, com 233 estupros. Com adultos foram 212, idosos foram 19 registros e o número de casos em que a idade da vítima não foi informada somaram 75. 

Com a informação o Mídia Max.