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Após fracasso em exportação pela Rota, Governo cria comitê para destravar burocracias

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Enquanto 36 caminhonetes chegaram até o Chile, veículo frigorífico e cerca de 13 toneladas de carne bovina sequer saíram de Mato Grosso do Sul - Reprodução/Semadesc/M.D.P
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Ações vão desde iniciativas sustentáveis para avanços regionais, até mapeamento e fomento de estudos que estimulem participação do setor privado para angariar investimentos

Quase dois meses após o fracasso no teste de exportação pela Rota Bioceânica – que levaria 12 toneladas de carne bovina de MS para Iquique (Chile) – o Governo do Estado institui o CEG-Rota, um comitê que une entidades do Poder Público e representantes da sociedade civil para fomentar e desburocratizar o caminho. 

Conforme o texto, publicado na edição desta quarta-feira do Diário Oficial de Mato Grosso do Sul, o Executivo estadual fica representado por dois integrantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e um de cada uma das entidades a seguir: 

  • Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seilog);
  • Secretaria de Estado de Saúde (SES);
  • Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos (Sead);
  • Secretaria de Estado de Educação (SED);
  • Procuradoria-Geral do Estado (PGE);
  • Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp);
  • Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), indicado pelo Presidente, preferencialmente dentre os municípios diretamente envolvidos;
  • Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul, integrante da Frente Parlamentar para o Acompanhamento da Implantação da Rota Bioceânica;
  • Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems);
  • Escritório Estadual de Relações Internacionais da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica;
  • Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc);

Além destes, o Comitê envolve o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística (Setlog MS) e entidades como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso do Sul (Sebrae/MS) e as federações da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul); do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Mato Grosso do Sul (Fecomércio) e das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul (Faems), assim como o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul (OCB/MS). 

Por decreto, o CEG-Rota ficará encarregado de elaborar uma manifestação técnica, além de agir para integrar, planejar, coordenar e monitorar sejam as iniciativas em execução quanto aos estudos e pesquisas. 

Com foco em “desenvolvimento”, as ações políticas do CEG-Rota vão desde iniciativas sustentáveis para avanços regionais nesses corredores bioceânicos, até mapeamento e fomento de estudos, alinhando as integrações e estimulando a participação do setor privado para angariar investimentos. 

Viagem frustrada

Em 24 de novembro de 2023 cerca de 107 pessoas partiram em 36 caminhonetes pelos 2,3 mil quilômetros da Rota Bioceânica rumo ao litoral chileno. Nessa terceira expedição, que foi um verdadeiro “test drive” a ideia era levar junto quase 13 toneladas de carne bovina. 

Cabe destacar que o caminhão saiu um dia antes, porém, enquanto as 36 caminhonetes chegaram até o Chile, o veículo frigorífico e, consequentemente, as cerca de 13 toneladas de carne bovina sequer saíram de Mato Grosso do Sul. 

Partindo pela Rota, a carga foi retida no dia seguinte (24) em Ponta Porã e a JBS acabou desistindo da viagem quatro dias depois sem conseguir entrar no Paraguai.  

Retido pela Receita Federal, conforme apurado à época com representantes aduaneiros em Ponta Porã, “o motorista chegou na aduana sem nenhuma documentação em mãos”. 

Foi ressaltado também, tanto pela Receita Federal quanto pelo Setlog, o trecho em território paraguaio que acabou atolando algumas das caminhonetes que tem traçado 4×4. 

“O trânsito paraguaio é livre, e trabalhamos em conjunto com eles. O problema é que esse caminhão não passará no Chile, porque lá eles seguem outras normas sanitárias”, destacou o representante da Receita em resposta ao Correio do Estado. 

Com a informação o Correio do Estado.

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