Capitão dos Bombeiros diz que mais de 100 moradias foram destruídas pelo fogo
O incêndio que destruiu a favela do Mandela, no fim da manhã desta quinta-feira (16), pode ter sido provocado por um curto-circuito ou por uma pessoa, que teria ateado fogo em um barraco e acabou se espalhando para os outros, segundo informações do Corpo de Bombeiros.
Conforme o capitão do Corpo de Bombeiros, Joelhe Rodrigues Alencar, a causa real, no entanto, ainda será investigada.
“[A causa pode ter sido] ou curto-circuito, devido às ligações clandestinas de energia, ou algum usuário de drogas, porque disseram para a gente que um usuário de drogas colocou fogo em uma casa e aí espalhou, mas a gente não sabe se é verdade, é a informação que deram”, disse.
A informação sobre usuário de drogas ter causado o incêndio é defendida por diversos moradores da comunidade, que confirmaram a suspeita ao Correio do Estado, sem apontar uma pessoa específica.
O capitão também afirma que o número de moradias destruídas pelo incêndio ainda não foram contabilizadas, mas ressalta que pode passar de 100. Inicialmente, a projeção era de 80 barracos destruídos.
“Pelo que falaram, tem mais ou menos 250 residências [no Mandela], mas olhando superficialmente, eu chuto que pelo menos umas 100, 150 queimaram”, disse ao Correio do Estado.
O guarda municipal Claudeci, que comanda o trabalho da Guarda no local, disse que equipes foram enviadas no local para garantir a segurança dos moradores, pois muitos se arriscavam em meio as chamas para tentar salvar móveis e outros pertences.
“Hoje a gente veio aqui só para garantir a segurança dos moradores, tendo em vista que os focos de incêndio estão em diversos lugares, então não deixando eles retornarem as casas até o Corpo de Bombeiros fazer todo o rescaldo no local”, disse.
“No início foi meio difícil, porque ainda é uma coisa muito nova tanto para eles quanto para a gente a situação do incêndio, mas eles estão atendendo bem as equipes, não estão ponderando as ordens, tá ocorrendo tudo na maior normalidade”, acrescentou.
Com a informação o Correio do Estado.