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Prestando últimas homenagens, ex-senadores de MS relembram a amizade com Antônio João

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Família e amigos prestaram as últimas homenagens a Antônio João, nesta manhã - Marcelo Victor/Correio do Estado
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Pedro Chaves e Delcídio do Amaral era amigos pessoais do comunicador, com quem mantinham contato de longa data

Com o dia marcado pela despedida ao comunicador e empresário Antônio João Hugo Rodrigues, que faleceu nesta terça-feira (19), políticos que conheciam e conviviam com o empresários relembraram os momentos vividos. 

Ao Correio do Estado, o ex-senador de MS Pedro Chaves e amigo de infância do empresário, disse que AJ, como era conhecido, é um ícone da política e do jornalismo do Estado e deixou um legado muito grande, especialmente em relação à história de Mato Grosso do Sul. 

“Quem quiser saber do nosso estado obrigatoriamente tem que ler tudo que ele escreveu em relação ao Estado, nossa Capital e a divisão do Estado”, disse. 

Inclusive, de acordo com Chaves, Antônio João era contra mudar o nome de MS para Estado do Pantanal. 

“Ele, desde a época , não queria mudar o nome pelo Estado do Pantanal, ele foi uma bandeira contra porque MS é um legado que nós recebemos. Desde a época, é um legado muito grande”, disse. 

Ao que completou: “Eu devo muito à ele. Ele tem meu carinho e minha tristeza. Sou um eterno devedor”. 

Quem também esteve presente para prestar as últimas homenagens, no final da manhã de hoje, no Cemitério Memorial Park, foi o outro ex-senador Delcídio do Amaral, que teve Antônio João como suplente quando foi eleito. Os dois chegaram a atuar juntos no Senado Federal. 

Delcídio conta que conheceu AJ quando ainda era Ministro de Minas e Energia, no governo de Itamar Franco e, desde então, seguiram mantendo uma amizade por 25 anos. O político relembra que visitou o comunicador a pouco tempo, quando decidiu almoçar com ele. 

“Eu queria dar umas risadas. A gente almoçava duas, três horas da tarde, falando de tudo quanto é coisa, de passado, presente e futuro”, contou, destacando que dias após este encontro ficou sabendo que Antônio João estava internado. 

O político aproveitou para ressaltar que, apesar do empresário ter fama de tomar atitudes polêmicas, seu amigo tinha um grande coração e deixou um grande legado para MS.

“Quem conviveu com ele sabe da dureza com que ele tratava as pessoas, mas o coração era grande. Ele tem um simbolismo muito grande para MS. Gostem ou não, ele foi um grande protagonista, não só na mídia, mas na política também”, declarou. 

Por fim, o ex-senador destacou que, além de Mato Grosso do Sul, seu suplente também deixou sua marca em Brasília. “Acho que ele criou grandes amigos no Senado, e fazia uma articulação com o governo. Era um craque”, concluiu. 

FALECIMENTO

Antônio João morreu aos 75 anos, vítima de complicações cardíacas, em Campo Grande, onde nasceu em 26 de dezembro de 1947. 

A marca do empresário foi deixada tanto no jornalismo e comunicação sul-mato-grossense, quanto na política do estado. Ele também foi diretor do Correio do Estado, jornal para o qual escreveu e trabalhou desde os 7 anos de idade. 

Antônio João também foi diretor da TV Campo Grande, Mega 94, Rádio Cultura (atual Rádio Hora). Além disso, esteve no comando do Diário da Serra e TV Guanandi, em 1990. 

Com a informação o Correio do Estado.

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