Após aproximação do PSDB e MDB, uma ala do partido, não quer que André concorra a prefeitura e preferem indicar o vice dos tucanos
No intervalo de apenas uma semana, o ex-governador André Puccinelli (MDB) encontrou-se com dois possíveis adversários na disputa pela Prefeitura Municipal de Campo Grande nas eleições do próximo ano, com o claro objetivo de fazer uma “dobradinha”.
Primeiro, o presidente de honra do MDB em Mato Grosso do Sul reuniu-se, no dia 26 de junho, com o deputado federal Marcos Pollon (PL-MS), que vai assumir a presidência da executiva do partido em Mato Grosso do Sul e também é pré-candidato a prefeito da Capital.
Já na segunda-feira foi a vez de o ex-governador se encontrar com a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil), que atualmente comanda a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e é outra provável pré-candidata à prefeitura municipal.
Como experiente político, André já procurou os dois que podem aceitar uma possível “dobradinha” em 2024 – Pollon e Rose –, já que o pré-candidato tucano avisou que não abrirá mão da disputa e não aceitaria ser vice do ex-governador.
André tenta de toda maneira conseguir uma “dobradinha” forte para descartar de vez a hipótese de ser substituído pelo MDB. O fato é que a base emedebista próxima aos tucanos já dão como certo o recuo do ex-governador. Segundo interlocutores, Puccinelli só aceitaria recuar sua candidatura se seu filho André Puccinelli Júnior fosse indicado ao Tribunal de Contas dos Estado.
Além disso, segundo fontes, outra exigência do ex-governador seria que uma de suas filhas, que não teve o nome revelado, fosse a vice de Beto Pereira. A proposta estaria na mesa, mas não deve se firmar.
Com isso resta a Puccinelli conquistar uma “aliança” sólida, já que nas últimas eleições o partido não conseguiu apoio de outras siglas e isso enfraqueceu o MDB nas disputas.