De acordo com uma nota divulgada pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), até o momento, o Estado já registrou sete casos suspeitos de febre maculosa em cinco municípios, sendo eles: Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Aquidauana, Figueirão e Aparecida do Taboado.
Conforme a secretaria, dos casos registrados, dois já foram descartados, sendo um deles na Capital e outro em Ribas do Rio Pardo. Entretanto, ainda há outros cinco casos em tratamento domiciliar sendo investigados, dentre eles, o de uma criança de 1 ano que se encontra hospitalizada, de Campo Grande.
Cabe ressaltar que, na quinta-feira (22), a SES/MS emitiu uma Nota Técnica Informativa para conscientizar a população quanto à prevenção, forma de transmissão e principalmente quanto ao tratamento da doença. A nota esclarece que a doença pode acometer qualquer pessoa de qualquer idade, desde que fique exposta ao carrapato contaminado, no entanto, a população de 20 a 49 anos é a mais atingida, principalmente homens, com relato de exposição a carrapatos e a animais silvestres, por estar mais preponderantes à contaminação da doença.
Sobre a prevenção, a SES informou que ela consiste em não ter ou dificultar o contato com o carrapato-estrela, principal transmissor. A secretaria ainda salientou outras medidas que podem ser adotadas, para não ser contaminado, sendo algumas delas: evitar andar em locais com grama ou vegetação alta, utilizar repelentes e caso tenha contato com os animais, utilizar roupas claras para facilitar a visualização do carrapato.
Segundo o documento divulgado pela SES/MS, o diagnóstico da febre maculosa é relativamente difícil, principalmente durante os primeiros dias de doença. Por esse motivo, ao apresentar qualquer sintoma, a orientação é que o paciente procure o serviço de saúde para que o médico possa solicitar exames que contribuam para um diagnóstico precoce da doença.
Alguns dos principais sintomas são: febre, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dores musculares. Também é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas que podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés. A doença tem um período de incubação que varia de dois a 14 dias.
Conteúdo retirado do O Estado.