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Hospitais registram surto de doenças respiratórias em crianças

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Crianças com menos de cinco anos continuam sem imunizante disponível para iniciar a cobertura vacinal. (foto: Scott Olson/AFP)
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No Hospital da Cassems de Campo Grande, por exemplo, houve aumento de 45% de crianças com viroses; volta às aulas é um forte motivo dessa realidade

O número de crianças com doenças respiratórias cresceu nas últimas semanas, em Campo Grande, conforme dois grandes hospitais da capital de Mato Grosso do Sul. Em um deles, o resultado foi de 45%. Segundo o município, a volta às aulas é um forte motivo desse aumento.

Recepção do Hospital Cassems de Campo Grande. (Foto: Marta de Jesus)

“As crianças são mais vulneráveis às infecções respiratórias, tanto as bacterianas, quanto as virais, especialmente abaixo dos três anos. Nessa idade, a imunidade não está totalmente consolidada”, alerta o pediatra da unidade, Alberto Jorge Felix Costa. 

O médico reforça a vacinação e os cuidados que os pais devem tomar. 

“Essas crianças, além de ter uma alimentação nutricionalmente bem equilibrada, uma hidratação bem adequada, que ajuda na imunidade, devem estar com a vacinação em dia. Não podemos esquecer que estamos na época de vacina da gripe, então, realmente é importante que fiquem protegidas para diminuir essa disseminação nos quadros respiratórios”, alerta o especialista. 

Diante do quadro agravante, o hospital tem tomado medidas para diminuir o tempo de espera dos pacientes. Assim, eles podem receber atendimento médico adequado. 

Uma delas é a divulgação em tempo real de uma lista de médicos pediatras (clique aqui para acessar) com vagas disponíveis em seus consultórios para casos de crianças com sintomas mais leves. 

O hospital ressalta que seguem todos os protocolos e orientações do Ministério da Saúde, incluindo a classificação de risco dos pacientes (como o uso de máscaras de proteção nas unidades e consultórios e evitar ter mais de um acompanhante); além de contar com equipes completas de médicos e enfermeiros focados no atendimento.     

45% de aumento

O Hospital Cassems de Campo Grande também registrou aumento de crianças diagnosticadas com problemas respiratórios. O resultado é trabalhar com capacidade máxima de profissionais da saúde. 

“As viroses, em especial as respiratórias, têm repercutido bastante no atendimento com aumento em torno de 45% e 20% no atendimento na pediatria e adulto, respectivamente. Ressaltamos ainda, que estamos trabalhando com a capacidade máxima de médicos e enfermeiros para minimizar o tempo de espera”, afirmam por meio de nota. 

Volta às aulas

De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), o início das aulas é um período comum para o crescimento de crianças com sintomas respiratórios nas unidades de saúde. 

Menina durante aula na escola, em Campo Grande. (Foto: Arquivo/TV Morena)

“Entende-se que este aumento se dá pelo convívio com outras crianças nas escolas, ampliando as trocas de itens pessoais, associadas às variações de temperaturas comuns durante o verão, o que provoca o crescimento dos casos de resfriados e gripes nestes grupos”, informam por meio de nota à reportagem.

Ainda conforme a Sesau, nos últimos 15 dias, a média de atendimentos nas unidades de urgência e emergência de Campo Grande foi de 11.815 por dia.

“Contudo, isso não corresponde somente a consultas médicas, e sim, todos os atendimentos que o paciente passa dentro da unidade, como acolhimento, classificação de risco, atendimento médico, de enfermagem, medicação, entre outros”, concluem. 

Conteúdo retirado do Primeira Pagina.

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