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MS tem aumento de casos de covid-19 após festividades

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Foto: Reprodução
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Pouco mais de 20 dias após o carnaval, Mato Grosso do Sul voltou a registrar aumento nos casos de covid-19. Conforme o boletim da SES (Secretaria de Estado de Saúde), MS registrou, nos últimos sete dias, mais 531 casos, com cinco mortes. As vítimas que faleceram são todas idosas, que residiam nas cidades de Corumbá, Três Lagoas e Dourados, além de duas da Capital, que atualmente lidera o ranking de novos casos, com 171 confirmações. Números esses que já haviam sido previstos pelo secretário municipal de Saúde, Dr. Sandro Benites, ao jornal O Estado

Às vésperas do carnaval, no mês de fevereiro, o secretário previu, ao jornal O Estado, o aumento de casos da doença na Capital, tendo em vista a aglomeração provocada pelos bloquinhos de rua e por viagens realizadas na data festiva. Cabe destacar que, nos cinco dias de folia, cerca de 59 mil pessoas curtiram o carnaval de rua na Esplanada Ferroviária, em Campo Grande, de acordo com dados divulgados pela PMMS (polícia militar de Mato Grosso do Sul), uma média de 12 mil foliões por noite. 

De acordo com Sandro Benites, o aumento de casos refletiria nos meses de março e abril, com baixa ou nenhuma letalidade, com exceção dos grupos de risco, como idosos e portadores de comorbidades. Diante da possibilidade, reforçou ainda sobre a necessidade de investir no número de testes na Capital, para atender à demanda prevista.

“Atualmente, nós temos testes suficientes nas 74 Unidades Básicas de Saúde. O que não queremos é sobrecarregar as unidades 24 horas, sendo as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centros Regionais de Saúde). Para fazer um teste, basta procurar uma UBS para ser atendido. As UPAs e CRSs não têm testes, é importante reforçar o aviso”, ressaltou. 

Sendo Campo Grande o município com mais casos confirmados, logo atrás, na lista, aparece Santa Rita do Pardo (82), seguida por Jardim (39), Aquidauana (35) e Glória de Dourados (33). Em todo o Estado, 15.098 casos foram registrados, apenas no primeiro trimestre de 2023, com 87 mortes. Ainda no fim de fevereiro, o boletim da semana apontava 57 novos casos da doença na Capital, número inferior quando comparado com o atual cenário, 25 dias após as festividades. 

Em contrapartida, o índice de mortalidade da doença, ou seja, a quantidade de pessoas que morrem em decorrência do novo coronavírus, a cada 100 mil habitantes, é o menor, desde o início da pandemia, em Mato Grosso do Sul. Em 2020, o índice era de 85,3, subindo para 261,8, em 2021. No ano passado, foi de 41,6, caindo agora para 3,1. Nesta semana, há 1.403 infectados com o vírus em isolamento domiciliar, outros 12 hospitalizados, sendo 10 em leitos clínicos e dois em UTIs. 

Em nota, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) declarou que ainda não foi observado um aumento no número de casos graves de covid-19, na Capital. “É importante ressaltar que as informações desta última semana ainda não estão consolidadas, pois se trata da semana vigente”, destacou. 

Quanto ao aumento de atendimentos nas unidades de saúde, a secretaria informou: “É importante reforçar, ainda, que o aumento de atendimentos nas unidades de urgência no atual momento, principalmente de crianças, é um cenário que já se observa há alguns anos, assim que as aulas nas escolas retornam”. finalizou. 

Vacinação

Quanto à imunização em Mato Grosso do Sul, na faixa etária entre 12 e 34 anos, onde já foi disponibilizado o primeiro reforço da vacina, 52,3% da população já se imunizou, enquanto na faixa etária de 35 anos ou mais, o número é de 79,3%. Este grupo, que já tem disponível o segundo reforço, consta com adesão de 25,6%, nesta etapa.

Já na faixa etária de crianças entre 5 e 11 anos, a primeira dose foi tomada por 59,5% do público-alvo sul-mato-grossense, que soma 301.008 crianças. A segunda dose da vacinação já conta com 36,2% de adesão, no Estado.

Conteúdo retirado do O Estado.