A poucos dias da eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul, o duelo pelas cadeiras é entre a juventude e o retrógado
Muito se fala sobre a tendência de renovação na politica nacional, o sentimento de mudança como alternativa para se livrar de vez de uma realidade ultrapassada e decrépita. A esperança pelo novo nos acende a chama da imaginação, nos levando a planejar e se animar com um futuro ainda não descoberto.
Pois bem, é essa a sensação que temos quando se deparamos com as eleições para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, de um lado o modelo arcaico de pouca mudança do famoso “mais do mesmo” e do outro a renovação, a mudança e principalmente a esperança de um projeto contemporâneo e moderno.
É inegável refletir que arriscarmos novamente continuarmos no mesmo “padrão” não surgirá efeitos, criar expectativas em um jogo já conhecido não anseia nossos prazeres e nos prende no marasmo.
É assim quando se falamos em Paulo Correa (PSDB), a sensação de filme repetido nos faz perder a emoção, quando o mesmo se lança como primeiro Secretário é como se sentássemos em nossa poltrona para assistir a Lagoa Azul na Sessão da Tarde. Você já conhece o final, é sem graça, fica entediante ver como voltamos para o “mesmo”.
Só que quando se trata de politica, diferente de um filme monótono que podemos pular ou simplesmente desligar a tv, é entregar uma função fundamental do nosso aparato público para alguém que já teve sua chance e não entregou “nenhuma mudança”.
Ao contrário, o que se vê são velhos hábitos do poder público que não surgem impactos reais na sociedade. Diferente da eleição de Eduardo Riedel (PSDB), por exemplo, que tem uma proposta de modernizar e aumentar o desempenho de competividade e austeridade do Estado, Paulo se mantém no velho filme.
Enquanto se fala em energia renovável, modernização dos setores públicos, eficiência da máquina pública, preparação para os jovens se ingressarem no mercado de trabalho mais capacitados o “velho Paulo” cria projeto que vai criar “auxílio mudança”, uma espécie de 14º e 15º salário para deputados estaduais.
Essas práticas ultrapassadas corroboram para falta de desenvolvimento do Estado, e o motivo de se manter tudo do “mesmo jeito”. É necessário a mudança, para o bem da Assembleia e do Mato Grosso do Sul.