Sem aumento de salário, categoria ficará de “braços cruzados”
Após reunião na manhã desta terça-feira (17), entre o consórcio Guaicurus, Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de MS (Setur), e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (STTCU-CG), Demétrio Freitas, as partes não conseguiram chegar em um acordo sobre o aumento do salário dos trabalhadores.
Conforme Demétrio declarou ao JD1 Notícias, João Resende, presidente do Setur e do Consórcio Guaicurus, disse aos trabalhadores da categoria que não conseguiu um acordo com a Prefeitura para o reajuste da tarifa necessário para que o salário dos trabalhadores seja aumentado.
Ao JD1, a Prefeitura de Campo Grande, através da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de CG (Agereg), havia informado no início do ano, que o valor do reajuste da tarifa para os usuários seria decidido na segunda semana de janeiro.
O JD1 entrou novamente em contato com a Prefeitura e aguarda o retorno.
Enquanto isso a categoria ficará de “braços cruzados”. Em ata da reunião, o sindicato afirma que a categoria se sente “desrespeitada tanto pelos patrões, como pelo órgão público”.
O presidente do Consórcio Guaicurus aponta que irá acionar as medidas judiciais que garantem que o transporte público não seja interrompido” e lembra que outras tentativas de greve da categoria falharam.
“A gente já tem tempo esperando, de imediato a gente vai parar”, garantiu o presidente do Sindicato e que uma assembleia será realizada. Até o momento todos os 1.500 funcionários aderiram a medida de paralisação.
Conteúdo retirado do JD1 Noticias.