Do total das exportações, 81,77% corresponde ao minério de ferro, 16,61% de manganês, 0,85% de calcário e 0,18% de água mineral
Levantamento dos últimos cinco anos mostra que Mato Grosso do Sul elevou em sete vezes a exportação de minério de ferro e de manganês nesse período. Tal crescimento acarretou no aumento de empregos e renda.
Conforme divulgado pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), o valor exportado saltou de US$ 250 milhões em 2018 (US$ 160 milhões de minério de ferro e U$ 90 milhões de manganês), para US$ 1,3 bilhão até novembro de 2022, sendo US$ 1,1 bilhão de minério de ferro e US$ 200 milhões de minério de manganês, de acordo com dados do Ministério da Economia.
Segundo o secretário da Semagro, Jaime Verruck, a mineração é de suma importância para o Estado e para os municípios produtores, no desenvolvimento sustentável e na geração de empregos.
“A recuperação do setor começou em janeiro a dezembro de 2018. Tivemos um crescimento acima da média na exportação de minério, quase sete vezes a mais”, comenta.
Ainda de acordo com o titular da Semagro, o Estado passa por um boom de investimentos, e particularmente o setor mineral tem previsão de investimentos de R$ 5 bilhões para o biênio de 23/24.
“A extração e produção do minério de ferro e manganês terá uma parcela significativa destes recursos, primeiro devido à grande demanda em todo o mundo e segundo por termos a terceira maior região ferrífera do Brasil, depois de Carajás, no Pará e do Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais. Estes minerais (ferro e manganês) extraídos do Maciço da Reserva de Urucum são de altíssimo teor, e este tipo de minério é muito disputado pelos países importadores”, acrescenta.
Do total das exportações, 81,77% corresponde ao minério de ferro, 16,61% de manganês, 0,85% de calcário e 0,18% de água mineral.
Sobretudo, o setor gera mais de 4,3 mil empregos diretos e indiretos nas regiões produtoras.
Conteúdo retirado do Correio do Estado.
