a

Campo Grande Post

Search

MDB conformado sem a pasta, espera por outro ministério

Picture of Informativo

Informativo

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Superando mal-estar, resta a Simone o Planejamento ou Meio Ambiente

“Tenho certeza que Simone será convidada para uma pasta importante, Meio Ambiente ou Planejamento e realizará um bom serviço no governo” é o que espera o ex-ministro Carlos Marun ouvido pelo jornal O Estado, que faz parte executiva nacional do MDB, do fato da senadora Simone Tebet (MDB) uma das maiores apoiadoras de Lula no segundo turno ter ficado fora do comando do Ministério do Desenvolvimento Social, pasta responsável pelo Bolsa-Família. Agora, nos bastidores, a conversa é de que ela assumirá a pasta do Meio Ambiente ou Planejamento.

Terceira colocada na corrida presidencial, com 4,2% dos votos, Tebet se engajou na campanha de Lula durante o segundo turno. Aliados do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) articulam para que Marina Silva (Rede-AP) ocupe o cargo de autoridade climática, com status de ministério ligado à Presidência da República.

Nessa configuração, a ideia é que o Ministério do Meio Ambiente seja oferecido à senadora Simone Tebet. Conforme a Folha de S.Paulo, Tebet foi sondada nesta semana para o Meio Ambiente, mas indicou que não queria atropelar Marina, que fez campanha para o petista no segundo turno junto com ela.

A senadora, porém, tem recebido pressões não só de membros do PT, como de outros partidos, a aceitar a função. A aliados Tebet disse que se houver uma conformação no governo que agrade Marina, ela poderia topar assumir o Meio Ambiente.

A pasta preferencial da senadora era o Ministério do Desenvolvimento Social, que acabou com o ex-governador do Piauí, Wellington Dias (PT). Foi oferecido a emedebista também o Ministério da Agricultura, mas ela teria recusado. Sobre a exclusão de Simone Tebet do Ministério do Desenvolvimento, Marun diz que Simone não está fora do governo Lula, e que ela simplesmente manifestou ao início das tratativas o interesse na pasta do Desenvolvimento Social, o que não foi aceito pelo PT.

“Houve grande pressão do PT para que um correligionário deles exercesse essa função no Desenvolvimento Social, e o senador Wellington Dias, que tem convivência muito grande com os temas do Ministério [foi escolhido]. E eu não vejo nada de excepcional nisso.”

Carlos Marun, que é uma das lideranças mais importantes do partido em MS, disse que a expectativa é positiva em relação a Tebet, e existe aposta de que terá ministério.

“Essa é a expectativa que nós temos. Não estou participando das negociações, mas tenho essa convicção. Sou da executiva nacional do MDB e fico sabendo das tratativas. E essa é minha convicção. Quando a ela não ter sido indicada para o Social, tem males que vêm pra bem e havia uma grande resistência do PT, que queria esse ministério que é típico de suas ações, e não vejo aí nenhum tipo de tragédia.”

Sobre o assunto, o deputado eleito, e presidente regional de Mato Grosso do Sul, Junior Mochi, também aposta em Simone para algum cargo no governo de Lula. “A Simone é um quadro excelente e que está pronta para qualquer desafio. É inteligente, tem formação, é preparada e tem experiência política e de gestão. A participação dela como Ministra é honrosa para o Partido e para o Brasil!”.

Há a expectativa de que Lula se reúna com integrantes da Rede e do MDB para definir não só a situação de Tebet, mas também a de Marina que, por sua vez, foi eleita deputada federal por São Paulo, esteve na COP27 com o presidente eleito e já chefiou a pasta na primeira gestão petista, porém enfrenta resistência dentro do partido. Também aguardam o anúncio Nísia Trindade, na Saúde, Anielle Franco, na Igualdade Racial, e Silvio Almeida, dos Direitos Humanos.

Ex-secretária de Zeca assume ministério das Mulheres

Aparecida Gonçalves que já foi secretária nacional do enfrentamento à violência contra mulher nos governos de Lula e Dilma . Cida Gonçalves foi nomeada por Lula para comandar a pasta das Mulheres.

Ela integra a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e já atuou na área durante os governos anteriores do PT. Ela foi coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres na gestão de Zeca do PT e coordenadora nacional de Atendimento às Mulheres em situação de Violência da Secretaria de Assistência Social do Estado.

Aparecida Gonçalves chegou a se candidatar pelo Partido dos Trabalhadores (PT) à deputada constituinte, em 1986, sendo a única mulher a disputar esse espaço. Nos anos de 1988 e 2000, também foi candidata pelo PT à vereadora no Mato Grosso do Sul.

Conteúdo retirado do O Estado.

Siga nossas Redes Sociais