A entidade realizará fiscalização pela cidade para verificar se há descumprimento da norma
Com o feriado nacional do Natal (25) e Ano Novo 1º de janeiro, a diretoria do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande (SECCG) proibiu qualquer possibilidade de funcionamento do comércio nos dois dois. A entidade realizará fiscalização pela cidade para garantir que não há abuso de acordo.
Carlos Sérgio dos Santos, presidente do sindicato, explica que as empresas tiveram a opção de funcionamento em horário especial, desde o início de dezembro, quando o comércio passou a funcionar até às 22 horas (área central e periferia) e nas localizadas nos hipermercados e shoppings centers, permaneceram com a jornada praticada nos demais meses do ano.
“Portanto, nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro, será feriado para os empregados no comércio de Campo Grande”, afirma .
O presidente, juntamente com outros diretores, têm promovido panfletagem no comércio esclarecendo os horários de funcionamento do setor e também sobre as horas extras que deverão ser pagas aos empregados.
Quanto à possível tentativa de algum estabelecimento comercial tentar abrir nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro, a diretoria do Sindicato informou que estará vigilante nesses dois dias para denunciar qualquer tentativa de abuso do acordo.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) será acionado para que também fique atento e puna quem tentar burlar o acordo que tem força de lei. “É preciso que os trabalhadores e suas famílias sejam respeitados nesses dois dias importantes para o fortalecimento moral e espiritual de seus membros”, afirmou Carlos Santos.
Hora Extra
Carlos esclarece que as duas primeiras horas extras dos comerciários deverão ser acrescidas de 65% sobre o valor da hora normal. As horas que ultrapassarem as primeiras duas horas, serão acrescidas de 95% sobre o valor da hora normal.
A SECCG ainda reforça que é vedado para as horas extras realizadas no mês de dezembro, usar a modalidade de banco de horas. Ou seja, o empregado tem o direito de receber em dinheiro as horas extras trabalhadas.
Conteúdo retirado do JD1 Noticias.