Em queda livre, federação local foi ultrapassada pela federação de Rondônia
Apesar de manter a indigesta 25ª colocação do ranking nacional da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) iniciará 2023 na penúltima colocação nacional.
Com a divulgação do novo tabelamento, balizado pelo desempenho dos clubes entre 2019 e 2023, Mato Grosso do Sul ficará com 1.276 pontos, ao passo que a federação de Rondônia terá 1.293 e ocupará a 26ª posição do ranking nacional.
Neste ano, a Federação Estadual está à frente das federações rondoniense, penúltima colocada, assim como a federação amapaense, lanterna da lista.
A tabela do próximo ano tem o Flamengo como líder. O atual campeão da Libertadores é acompanhado pelo Palmeiras (2º) e Athletico Paranaense, que fecha a lista dos três primeiros.
Com a atualização, o Águia Negra será o melhor colocado em MS. No próximo ano, o clube de Rio Brilhante ocupará apenas a 114ª do país em 2023, 19 posições abaixo em relação a atual temporada.
Costa Rica (136º), Corumbaense (174º), Operário (201º), Aquidauanense (204º) e Novoperário (223º), serão os melhores representantes do Estado. Antepenúltima colocada, a FFMS pode finalizar o próximo ano na lanterna nacional.
Sem campanhas de destaque, acompanhadas por desempenhos tímidos e eliminações precoces nos últimos anos, a FFMS pode fechar o ano seguinte na lanterna, caso os clubes do Amapá consigam maior destaque nas competições nacionais (Copa do Brasil e/ou Brasileirão Série-D).
Campeão Estadual, o Operário será o representante de MS nas competições nacionais de MS. O desempenho do clube da Capital será determinante para a projeção do futebol local em 2023.
Ao Correio do Estado, o presidente do Costa Rica, André Baird, reforçou que o bom desempenho do Operário é imprescindível. “Sem uma competição interna forte, não adianta ter lampejos individuais. Temos que torcer para o Operário ter bom desempenho para podermos aspirar coisas grandes”, destacou.
Questionado sobre a possibilidade do Crec se tornar Sociedade Autônoma do Futebol (Saf), o que em teoria elevaria o caixa do clube e acarretaria em maiores investimentos, Baird disse que no momento, apesar da oportunidade, o clube não pode aderir a forma de gestão adotada por Botafogo e Bahia, entretanto, considera a hipótese para os próximos anos.
Derrocada
Presidida por Francisco Cezário há mais de duas décadas, a derrocada do Estado se acentua em 2013, ano em que MS ocupava a 21ª posição do ranking entre as 27 unidades federativas da Confederação Brasileira de Futebol.
De lá pra cá, o posicionamento de MS na escala se manteve o mesmo até 2016, ano em que caiu para 22 a posição, estagnado-se até 2021, quando regrediu ao 23º lugar.
A maior queda foi no período atual, quando a FFMS foi de 22ª posição para a 25ª colocação. O atual presidente da FFMS fica no cargo até 2027.
O Correio do Estado entrou em contato com Cezário mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto.
Conteúdo retirado do Correio do Estado.