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MS não atinge 90% de cobertura vacinal completa

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MS fica em 13º no ranking de melhor desempenho de vacinação, sendo que apenas São Paulo aparece como Estado que bateu a meta do Ministério da Saúde

Dados do estudo “Desigualdade no Acesso a Vacinas contra Covid-19 no Brasil”, publicado pela Oxfam BR, nesta quarta-feira (23), apontam que MS teve somente 79,7% da população com mais de 3 anos de idade com cobertura vacinal completa, até outubro deste ano. 

Vale lembrar que, segundo estipulado pelo Ministério da Saúde, a meta esperada para cobertura vacinal é de 90%. 

Ainda que apenas o Estado de São Paulo tenha alcançado – e passado da meta (91%) -, com isso, Mato Grosso do Sul fica mais de 10 pontos percentuais abaixo do estipulado pelo Ministério da Saúde. 

Nesse ranking, depois dos paulistanos aparecem: 

  • Piauí – 87,5%
  • Paraná – 87,1%
  • Rio Grande do Sul – 84,7%
  • Santa Catarina – 84,4%
  • Minas Gerais – 83,3%
  • Paraíba – 82,5%
  • Distrito Federal – 81,2%
  • Rio de Janeiro – 80,7%
  • Sergipe – 80,5%
  • Espírito Santo – 80,5%
  • Pernambuco – 79,8%
  • Mato Grosso do Sul – 79,7%

Além de destacar a desigualdade no acesso a vacinas contra Covid-19 no País, a Oxfam Brasil aponta para propostas, visando evitar que erros e negligências semelhantes aconteçam nesse “pós-pandemia”. 

Dessas medidas, pode-se citar a avaliação de revisão do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNO), sob as perspectivas de renda, raça/cor e gênero. 

Além disso, eles listas a necessidade de organizar campanhas de comunicação em saúde, com ações pró-vacina, com organizações, grupos e coletivos negros. 

Pedem também a retomada da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, e a ampliação do financiamento para ações de prenvenção de doenças infectocontagiosas. 

Situação local 

Como destacou o secretário de Estado de Saúde, Flávio Brito, atualmente Mato Grosso do Sul registra uma baixa procura das chamadas doses de reforço. 

“Mais de 40% não tomou o reforço da D2 (que corresponde à terceira aplicação, sem contar a Janssen). Então a questão é, não adianta abrir para público novo, se as taxas estão baixas. É preciso incentivar a população a completar o esquema vacinal”, comenta ele, em entrevista ao Correio do Estado. 

Ainda, como o cenário nacional apresenta, nas últmas quatro semanas, um percentual de 47% dos resultados positivos para vírus respiratórios apontando para Covid-19, é  importante estar atento para esse aumento moderado. 

Essa tendência de aumento, segundo Boletim InfoGripe – da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) -, já é observada em 12 de 27 Estados, mas não relatada em Mato Grosso do Sul. 

Conteúdo retirado do Correio do Estado.

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