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Campo Grande é a 9ª capital com menor incidência do diagnóstico sobre diabetes

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Médicos apontam que diagnóstico antecipado pela atenção aos sintomas no dia-a-dia são formas de garantir a qualidade de vida

Nesta segunda-feira (14) é celebrado o Dia Mundial do Combate a Diabetes, doença que atinge cerca de 8,47% da população campo-grandense, segundo dados do Ministério da Saúde. 

Pela Plataforma Integrada de Vigilância em Saúde (IVIS), do Ministério da Saúde, é possível acessar o percentual de diversos diagnósticos, da população das 27 capitais. 

Nela, Campo Grande aparece como a nona colocada, entre as 27 capitais, de menor incidência de diagnóstico, considerando o universo masculino e feminino da cidade, que tem mais de 18 anos. 

Entretanto, ao fazer um recorte de gênero desse percentual, é notável que as mulheres cuidam melhor da saúde, sendo que a parcelo delas isolada leva Campo Grande para a 6ª colocação entre as capitais. 

Já os homens fazem esse indicador despencar, sendo que, isoladamente, eles colocam Campo Grande nos últimos lugares, sendo a 21ª entre 27. 

Entenda a diabete

Gerada pelo aumento de glicose no sangue, a diabetes surge quando há redução ou deficiência na capacidade do pâncreas de produzir insulina. 

Considerada uma “doença invisível”, diversas pessoas podem já conviver com o diabetes sem mesmo ter um diagnóstico. 

Vale ressaltar que a diabete é comumente dividida em três tipos: tipo 1, tipo 2 e a gestacional. 

“O tipo 1 é quando a deficiência de insulina leva à destruição das células do pâncreas que produz esse hormônio, influenciados por fatores genéticos e ambientais. Já o tipo 2 surge quando o organismo não produz insulina suficiente, geralmente, relacionado ao sobrepeso, tabagismo, sedentarismo, hábitos alimentares inadequados, poucas horas de sono e doenças cardiovasculares, podendo não apresentar sintomas iniciais”, explica Dra. Ana Carolina Wanderley Xavier. 

Endocrinologista da Unimed Campo Grande, ela ainda relata um tipo da diabetes que pode atingir as mulheres que se propõe a gerar uma nova vida. 

“A diabetes gestacional pode surgir durante a gravidez devido à resistência das células a insulina. Detectado, normalmente, nos exames de pré-natal”, complementa.

Sintomas e prevenção

Silenciosa, é preciso ficar atento aos sintomas da diabetes, sendo que, entre os mais comuns, pode-se citar a frequente vontade de urinar, fome, sede excessiva e perda de peso.

Veja também os sintomas específicos de cada tipo: 

 

Tipo 1Tipo 2Gestacional
Alterações de humor, náusea, fadiga e fraqueza.Diagnosticado apenas após infecções frequentes, demora na cicatrização, alterações na visão e formigamento nos pésDiagnóstico é buscado pelo médico nas grávidas, mesmo assintomáticas (rastreamento da doença), nas consultas de pré-natal, ou pela manifestação de sinais e sintomas

“É sempre importante manter os níveis adequados de açúcar no sangue. Por isso, para garantir o bem-estar e a segurança, mesmo convivendo com a doença, é essencial manter alguns cuidados na rotina”, pontua a endocrinologista. 

Entre os hábitos comentados pela Dra. Ana Carolina é possível citar: 

  • Exercício físico para aumentar a captação de glicose no organismo; 
  • Alimentação baseada em comidas minimamente processadas, ou in natura, de preferência; 
  • Manter ou aumentar a frequência de controle das taxas; 
  • Não interromper medicação por conta própria, caso alguém já tenha sido diagnosticado com a doença; 
  • Evitar excesso de peso.

Conteúdo retirado do Correio do Estado.

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