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Bolsonaristas atacam jornalistas e sindicato de MS vai ao MP pedir providências

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Diante da continuidade de atos antidemocráticos em Mato Grosso do Sul, o Sindicato dos Jornalistas do estado (Sindjor/MS) irá protocolar, nesta terça-feira (8), uma representação no Ministério Público de MS (MP/MS) e no Ministério Público Federal (MPF).

A representação tem o objetivo de pedir que as determinações judiciais que criminalizam os atos antidemocráticos, que estão acontecendo desde a semana passada, sejam cumpridas e os protestos se encerrem.

Também será pedido que sejam tomadas providências quanto às agressões que profissionais da imprensa estão sofrendo ao irem realizar reportagens no movimento antidemocrático que está sendo realizado em frente ao Comando Militar do Oeste (CMO).

Ao Correio do Estado, o presidente do Sindicato dos Jornalistas de MS, Walter Gonçalves, afirmou que também será feito um pedido para que a avenida Duque de Caxias, que está ocupada por bolsonaristas inconformados, seja desobstruída e o direito de ir e vir de todos os campo-grandenses seja preservado.

“Vamos protestar contra o fato da prefeitura estar multando carros estacionados regularmente, como aconteceu na feira da Vila Carvalho neste fim de semana, mas não multar os carros que estão bloqueando a Duque de Caxias”, destacou.

Nestes oito dias de protestos, já existem diversos relatos de jornalistas, cinegrafistas e fotógrafos que foram ofendidos verbalmente por bolsonaristas que insistem em pedir por intervenção militar. Além disso, houve tentativas de agressão física.

Em nota, o Sindjor e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) repudiaram a hostilização e violência contra os profissionais da imprensa local por parte dos manifestantes que questionam o resultado das eleições presidenciais de 2022.

Ainda de acordo com a nota, há relatos de equipes de reportagens que só conseguiram se aproximar do local onde o ato acontece porque estavam “escoltado” por manifestantes que permitiram que o trabalho da imprensa fosse feito.

Entretanto, outros jornalistas e cinegrafistas não conseguiram a mesma autorização e não conseguiram permanecer no local dado a hostilidade dos bolsonaristas. 

“O acesso à informação é um dos pilares do estado democrático de direitos, que vem sendo constantemente ferido durante estes atos antidemocráticos organizados por um grupo que questiona a vontade da maioria brasileira, externada nas unas no dia 30 de outubro”, informou a nota.

Os pedidos serão protocolados no MP/MS, às 14h00 desta terça-feira (8). No mesmo dia, às 15h00, as mesmas questões serão levadas ao MPF.

Conteúdo retirado do Correio do Estado.

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