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Vítima de atentado foi ameaçada pelo PCC

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Condenado a 39 anos, defesa havia pedido transferência dele para Aquidauana, sob alegação de ameaças de morte

Sérgio Luiz Nunes da Silva, 42 anos, feridos a tiros em perseguição e atentado na Avenida Gunter Hans, havia pedido transferência do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, em Campo Grande, para presídio em Aquidauana, a 141 quilômetros da Capital. A defesa alegava que ele estava sob ameaça de morte do PCC (Primeiro Comando da Capital).

O pedido de transferência foi feito em junho deste ano pelo advogado Samuel Fermow, levando em conta que o preso tem parentes em Aquidauana. A solicitação foi negado pela Justiça de Campo Grande.

Em julho, interpôs agravo em execução, alegando que Silva não é colaboradora do PCC, como acusa o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), ao contrário: “é um opositor a esta referida organização, pelo qual corre risco de morte, visto que é ameaçado (…)”.

Os pedidos foram negados pela VEP (Vara de Execução Penal), justificando a periculosidade do detento: Sérgio Luiz foi condenado em quatro processos por roubo, tráfico de drogas, associação criminosa e posse ilegal de uso de arma de fogo. Somadas, as penas chegam a 39 anos, 7 meses e 25 dias.

Sergio Luiz tem extensa ficha criminal em MS. (Foto/Reprodução) – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Do total, falta cumprir aproximadamente 22 anos e 10 meses das condenações e, desde maio de 2021 havia sido beneficiado com o regime semiaberto.

Em um dos despachos, o juiz Luiz Felipe Medeiros Vilela, da 2ª VEP de Campo Grande, considerou a superlotação do sistema carcerário, que inclui os estabelecimentos de Aquidauana, com menor efetivo policial, sendo necessário resguardar a população do município.

Atualmente, o recurso está tramitando na 2ª Câmara Criminal do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). O juiz em substituição legal Waldir Marques determinou que seja agendado julgamento para apresentação de sustentação oral da defesa.

A reportagem entrou em contato com a defesa de Sérgio, mas não obteve retorno.

Conteúdo retirado do Campo Grande News.