Na convenção partidária realizada na manhã desta sexta-feira (5), o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) oficializou a candidatura de André Puccinelli a disputa pelo governo do Estado de Mato Grosso do Sul. O partido também homologou 24 candidaturas a deputado estadual e dez a deputado federal, mas não lançou candidatos ao senado.
Em seu discurso, André Puccinelli falou sobre suas metas de governo priorizando o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul e ressaltou que investirá na assistência social as famílias impactadas pela pandemia de Covid-19.
“Nossa caminhada até 10 de outubro será para dizermos como vamos resolver os problemas, e não ficar só no ‘eu sonho com uma saúde melhor, uma educação melhor’, nós iremos materializar e dizer como se sonha e se faz. Vamos trazer o desenvolvimento para o nosso Estados, buscaremos empresariamento por meio de incentivos ficais, gerar emprego para quem precisa, moradias para quem precisa”, disse.
André também falou sobre ter sido afastado do pleito eleitoral em 2018. “Eu e meu filho sofremos injustiça que, agora, se configurou como perseguição política. E agora vamos mostrar que somos de superação, trabalho e fé”.
Em chapa pura, Tânia Garib foi o nome escolhido pelo partido para caminhar junto a Puccinelli durante as eleições. Em entrevista ao Estado Online, a candidata a vice-governadora enfatizou a emoção de disputar as eleições após quatro anos longe do cenário político.
“Hoje o que vem é a lembrança de dois jovens que na década 70 chegaram a Fátima do Sul para começar nossa vida e fazer uma saúde pública diferente e agora após quase 50 anos ainda temos garra, temos força e o sonho de um país melhor e de um Mato Grosso do Sul melhor. É com essa garra que Deus nos permitiu ter até agora que vamos fazer uma nova transformação em Mato Grosso do Sul”, destacou.
Tânia Garib esteve junto a Puccinelli em sua trajetória politica, foi secretária de Assistência Social, atuou em dois mandatos do ex-governador entre 2007-2014 e na prefeitura de Campo Grande nos anos de 1997-2004. Em 2018, ela foi vice de Júnior Mochi na disputa pelo governo de MS.
Durante o pleito eleitoral de 2022 o MDB contará com apoio do Solidariedade, PTB e Democracia Cristã, a sigla também optou por não lançar candidatos ao Senado Federal.
Presidente do diretório estadual do MDB, Junior Mochi tenta a reeleição a deputado estadual pelo partido e destaca ter expectativa que 2022 será o ano de retomada do MDB.
“MDB sempre foi um partido tradicional, mas em determinados momentos, quando você ascende ao poder e depois deixa o poder, é natural que o partido sofra baixas. Isso aconteceu com o MDB nas eleições de 2018 tínhamos a expectativa do André candidato e houve aquele episódio, tive que assumir em cima da hora e ser candidato a governador. Mas como sempre falo o MDB é igual Fênix, quando você acha que ele tá caindo, ele ressurge das cinzas”, disse.
Sobre a disputa as eleições presidenciais, Mochi acredita ser difícil reverter a polarização entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL), e ressalta que o partido respeita a candidatura da MDBista Simone Tebet.
“Simone é a candidata do MDB, ela tem palanque aqui no Estado e o posicionamento do nosso candidato é respeitar. Mas ele defende pensar em MS, para isso é preciso ter uma boa relação institucional com a Presidência da República. Vamos respeitar quem opta por Jair Bolsonaro ou Lula, mas o MDB tem uma pré-candidata, e particularmente como presidente, vamos acompanhar, mas como é uma eleição polarizada acho difícil mudar o cenário”, explicou Mochi.
Líder das pesquisas
A última pesquisa divulgada pelo o Instituto Ranking Brasil aponta Puccinelli como a principal escolha dos sul-mato-grossenses para governar o Estado. Na pesquisa espontânea o ex-governador lidera com 16,70% das intenções de voto, já na pesquisa estimulada a vantagem é ampliada com 20,60% das intenções, seguido de Marquinhos Trad (PSD), com 15,30% e 19% respectivamente.
“Nossa fé é fortalecida pelas pesquisas que cada vez mais nos destacam a frente, para que em paz e com respeito tratemos os adversários como adversários, quem é Solidariedade, PTB, Democracia Crista e MDB vota nos nossos que estão aqui. A partir do dia 31 de outubro estaremos na rua dizendo que a vitória é nossa”, finalizou André Puccinelli.
Conteúdo retirado do O Estado.