Jussara Aquino Flores é suspeita de ter contratado os “serviços” da empregada por R$ 50 mil; irmãs duelavam na justiça por herança
Novos relatos sobre a morte de Andréia Aquino Flores, de 38 anos, assassinada na tarde de ontem (28), em um condomínio no bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande, durante um assalto frustrado arquitetado pela empregada apontam que a irmã da vítima, Jussara Aquino Flores, estaria ‘envolvida’ no caso de certa forma.
Ex-empregada de Jussara, Lucimara Rosa Neves, 43 anos, teria sido ‘contratada’ para dar um ‘susto’ e forçar a patroa a assinar um contrato, com carta branca para a forma como agiria. A irmã da vítima teria oferecido R$ 50 mil para que ela convencer Andréia de assinar o documento.
Durante o depoimento, a empregada revelou ainda que Jussara não sabia que o ‘falso roubo’ estava sendo arquitetado. Ela havia planejado tudo com o cunhado, identificado como Pedro, e a filha, Jessica Neves Antunes, 24 anos.
O acordo se tratava sobre a quitação da divida da irmã, após um ‘furto’ do patrimônio da familia, Lucimara disse que a patroa chegou a rasgar o documento na semana passada. Ela revelou ainda que a intenção não era matar a vítima, uma vez que era ajudada por Andréia e que estava trabalhando na residência havia 7 anos.
A empregada e a filha estão presas na Derf (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos). Pedro ainda não foi localizado pelas autoridades policiais.
Briga por gado – Na justiça consta ainda um espolio de divisão da herança deixada pelo pai Ocídio Pavão Flores, morto em janeiro de 2013 vítima de infarto. A mãe das irmãs, Joana Aquino Flores, também consta como uma das beneficiarias da herança, como viúva do pecuarista.
Andréia movia ainda uma ação contra Jussara por conta de uma disputa envolvendo 1.791 gados avaliados em R$ 5,5 milhões, que deveria ter sido entregue a vítima no último dia 20. O acordo acabava configurando um furto do espólio da herança deixada pelo pai das irmãs.
Em junho deste ano, um novo acordo foi assinado pelas duas, obrigando a entrega do gado em até 100 dias, em um local determinado por Andréia. Ficando assim determinada a devolução para o mês de setembro. Conteúdo retirado do JD1 Noticiais.