Partidos tem dificuldade de escolher um vice, e até em casos dados como certo como do União Brasil, acabaram por adiar a oficialização do seu postulante a vaga de vice governador
A escolha do vice na chapa dos candidatos ao governo tem se tornado um drama aos postulantes à governadoria de Mato Grosso do Sul. A primeira demonstração desta dificuldade foi notada na sexta-feira na convenção do União Brasil, que oficializou a deputada federal Rose Modesto como candidata ao governo do Estado porém sem vice.
Bastidores apontam que a não confirmação de Murilo Zauith, talvez o mais cotado para o cargo, não se efetivou pelo mesmo estar querendo “voltar para casa”. Segundo pelo que se é apontado o atual vice Governador, não tem gozado de plena saúde. Além disso Murilo quer voltar a tocar seus negócios em Dourados e já estaria estudando uma possível candidatura para prefeito de Dourados em 2024. De fato quem ficou com a ‘cara no chão’ foi a Senadora Soraya Thronicke que confirmou para os veículos de impressa que o martelo já estava batido e Murilo seria o vice.
Já neste sábado, o PSB pode ser o primeiro partido a mostrar um caminho neste sentido, com a possibilidade de compor com Eduardo Riedel (PSDB) ou com Marquinhos Trad (PSD). O partido é um dos que têm um potencial vice para os dois candidatos. Ricardo Ayache era um dos nomes favoritos de Marcos Trad para vice, porém sinalizações do partido aos tucanos pode ser “água no chopp” de ex-prefeito.
A busca por um candidato ou candidata a vice tem se tornado uma novela também em outros partidos como no MDB, do pré-candidato André Puccinelli, no PSDB, de Eduardo Riedel, no PSD, do ex-prefeito Marquinhos Trad, e ainda nos partidos de esquerda, como o PT e Psol.
O VICE
Até agora, dos sete postulantes à sucessão do governador Reinaldo Azambuja, somente um pré-candidato, o Capitão Contar, do PRTB, disse já ter o vice definido. O parlamentar anunciou que o seu vice é Beto Figueiró, membro da legenda. Ou seja, o deputado, ao que tudo indica, vai disputar a eleição em uma chapa pura.