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Prefeitura promete retomar 13 obras paradas neste ano

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De acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos de Campo Grande, as construções, no entanto, só devem ser finalizadas no próximo ano

Em junho deste ano, o Correio do Estado noticiou que Campo Grande tinha 33 obras paradas em vários setores. As edificações correspondem a reformas de Centros de Referência da Assistência Social (Cras), construção de Escolas Municipais e de Escolas Municipais de Educação (Emeis), conclusão de corredores de ônibus, entre outros. Agora, a prefeitura promete destravar, ao menos, 13 delas este ano.

O secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Rudi Fiorese, disse que até o fim de 2022 o processo de licitação será finalizado para essas obras. A expectativa é de que somente em 2023 as edificações, já licitadas, sejam finalizadas e entregues à população.

“Estamos licitando a conclusão das escolas Vila Natália e Parati, a reforma do Teatro Octávio Guizzo, a conclusão do estádio de beisebol, a reforma das piscinas e do complexo do Parque Jacques da Luz e a construção das Emeis Oliveira, São Conrado, Inápolis, Talismã, Anache e Radialista. Além disso, estamos licitando novamente as estações de embarque da Avenida Bandeirantes e da Rua Bahia”, pontuou Fiorese.

Na lista apresentada pelo secretário também consta a finalização da Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBSF) Jardim Perdizes, que está na fase final de aprovação na Caixa Econômica Federal. De acordo com Fiorese, após aprovação, será iniciado o processo licitatório do local.

Conforme a Pasta, o possível problema do interesse das empresas nas obras disponíveis pode ser justificado pelo preço excedente de matéria-prima no setor de construção civil.

“Tudo depende da estabilidade dos preços dos insumos”, acrescentou o secretário. Em junho, Fiorese explicou que o problema foi percebido e enfrentado em todo o País.

“É uma situação generalizada, o cimento aumentou mais de 50% e o reajuste anual dos preços das obras, que é o que a legislação permite, não consegue cobrir esses custos, por isso há essas desistências”, disse na época.

Sobre o corredor de transporte coletivo localizado na Avenida Marechal Deodoro, que também está parado, o secretário afirmou que até fim de 2022 a obra será finalizada.

A última estimativa de conclusão foi em junho e na época o titular da Sisep avisou que a obra seria retomada naquele mês.

“A gente está licitando todas, preparando, atualizando projeto, orçamento, porque tudo ficou mais caro. Não em mão de obra, mas de material mesmo”, disse.

A respeito do controle de erosão em frente ao Presídio da Gameleira, Fiorese explicou que o projeto está em fase final. Já o controle de enchente e a revitalização do Rio Anhanduí teve o contrato de licitação encerrado.

“O contrato acabou, agora estamos em fase de atualizar novamente o valor da obra. É o mesmo problema com outras obras. Temos de avaliar tudo para licitar novamente”, relatou.

Fiorese ainda adicionou que as reformas do Parque Ecológico do Sóter e da Praça Guanandi serão finalizadas até agosto.

O secretário acrescentou que a parte final da obra está sendo feita pela própria secretária. “Ficou faltando muito pouco, não adiantava abrir uma nova licitação”, concluiu.

De acordo com o representante da Sisep, a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) encaminhou dois projetos para a Pasta sobre a reforma dos terminais Nova Bahia e General Osório, que estão sendo analisados e serão licitados.  

RECLAMAÇÕES

Moradores vizinhos às obras paradas de Campo Grande relataram ao Correio do Estado que os locais são constantemente furtados, depredados e destruídos.

Alguns, que estão apenas com a parte estrutural feita, são usados como abrigos para moradores de rua e acúmulo de lixo. Motivo pelo qual a prefeitura designou guardas para vigiar alguns imóveis.  

EM ANDAMENTO

Ontem, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), comemorou 100 dias à frente da gestão do município e evidenciou que o foco neste período foi dar continuidade a projetos e obras paradas.

De acordo com a chefe municipal, Campo Grande teve 27 licitações retomadas ou iniciadas, investimento equivalente a R$ 150 milhões.

“A gente já evoluiu bastante nesses três meses de gestão, com essas 27 obras licitadas. Nós estamos com as nossas equipes focadas, diagnosticando, buscando soluções e avaliando as necessidades daquelas que são mais emergenciais, como na área da saúde, a pavimentação que as pessoas cobram bastante e outras também que são emblemáticas e a gente tem, pontualmente, trabalhado para resolver”, relatou. Conteúdo retirado do Correio do Estado.