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Sem resposta da Prefeitura, SindGMCG mantém indicativo de paralisação

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Querendo o cumprimento de promessas realizadas pelo município por melhorias salariais e o pagamento de benefícios, a Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande, por meio do SindGMCG (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande), afirmou ontem (5), ao O Estado, que ainda não obteve respostas da prefeitura sobre a ameaça de paralisação que vem sendo anunciada pela categoria desde o início desta semana e, com isso, a manifestação segue mantida.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais, Hudson Bonfim, a categoria esperava, pelo menos, pela possibilidade de retomar a conversa sobre os pontos que segundo os servidores precisam ser cumpridos e mesmo, após anunciar a paralisação na última segunda-feira (4), seguem sem resposta. Hudson afirmou que essa quinta-feira (7) vai ser o prazo final para um acordo, caso contrário haverá greve, que deve contar com a adesão de 70% dos guardas, conforme a Lei n° 7.783, que prevê a manutenção de 30% do efetivo em serviço.

“Estamos pedindo para que sejam pagos os plantões que estão sendo executados pelos guardas, de acordo com a Lei n° 190. De acordo com a lei, pega o salário, divide por 180 horas trabalhadas, em cima da hora, aplica os 50% no meio de semana, caso for fim de semana e feriado aplica os 100%. A outra, é que o decreto que regulamenta a insalubridade e periculosidade, não ficou de acordo com o que foi negociado. Queremos também que plantões sejam aplicados sem limites”, reforçou Hudson.

Vale lembrar que o sindicato chegou a ir até a Prefeitura de Campo Grande para tentar discutir sobre a tese, entretanto não foi atendido por nenhum responsável, o que ampliou o descontentamento da categoria. Na manhã de ontem (5), o secretário de Segurança e Defesa Social, Valério Azambuja, esteve na Câmara Municipal de Campo Grande, a convite do vereador Tabosa, para falar sobre as conquistas da Guarda Civil Metropolitana nos últimos anos. Para ele, as leis aprovadas (Lei Federal 13.022/14 e Complementar 358/2019) foram um divisor de águas dentro da corporação.

“As leis trouxeram inovações em que a Guarda Civil poderia atuar além da proteção aos prédios do município. A 358 também aprovou plano de cargos e salários, corrigindo distorções”, revelou Valério durante comunicado.

Mesmo assim, o secretário confirmou o papel desempenhado pelos agentes na segurança da população e do patrimônio de Campo Grande, mas frisou que, apesar dos avanços já consolidados, ainda existem pontos que precisam ser melhorados. “Na questão salarial há muito o que progredir. Temos trabalhado para que a correção dessa defasagem seja feita paulatinamente. Não tem como corrigir falhas de décadas em um ou dois anos”, finalizou Azambuja.

Retomada do processo seletivo

A última etapa do processo seletivo dos novos agentes da GCM deve acontecer ainda este mês, foi o que revelou o secretário de Segurança e Defesa Social, Valério Azambuja, durante pronunciamento na Câmara. “Nós, da secretaria, queremos reiniciar este concurso com a sexta fase [que é a do curso de formação] até o fim deste mês”, pontuou.

No dia 29 de abril, os candidatos entregaram a documentação necessária para a 5ª fase da seleção. A projeção inicial era de que o resultado final do certame fosse publicado em 16 de março deste ano e a convocação, no dia 24 do mesmo mês. Contudo, algumas etapas foram prorrogadas, como a do curso de formação, que era para ter sido realizada em 4 de abril. Conteúdo retirado do O Estado.