A delegada solicitou a prisão temporária para que não sejam prejudicadas as investigações em andamento.
A delegada, Ana Luiza Noriler da Silva Carneiro, teve autorização da justiça para executar o mandado de prisão por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), em desfavor do motorista de aplicativo de 38 anos de idade por ter cometido suposto crime de estupro tentado e importunação sexual.
Em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que prisão temporária foi relizada na manhã de hoje (9) pela equipe da SIG (Seção de Investigações Gerais) da Delegacia.
Os investigadores da polícia chegaram até o homem após o motorista ser suspeito de estuprar duas mulheres e importunar uma cliente casada que estava com o marido ao telefone e registrou boletim de ocorrência no dia 06 deste mês.
Os policiais só localizaram ao motorista depois que uma passageira de 28 anos, chegou de uma viagem, na Rodoviária de Campo Grande e solicitou uma corrida. O motorista veio pegá-la e no trajeto, o homem cancelou o percurso programado para chegar até a casa da cliente, desviando-se da rota.
O problema é que o motorista se prejudicou na tentativa do crime porque a cliente estava com o marido em uma chamada telefônica e entrou em desespero com a atitude do homem.
“O motorista a agarrou e tomou o celular dela. Ela tentou abrir a porta para fugir, mas não conseguiu, então abriu a janela e conseguiu sair do carro correndo, tendo buscado ajuda em um posto de combustível de onde acionou a Polícia Militar”, diz o comunicado da Polícia Civil.
Após a denúncia da mulher, os policiais militares continuaram a ronda na tentativa de prendê-lo em flagrante. Mas, só conseguiram localizar o motorista no outro dia.
O motorista foi capturado pela Polícia Militar no dia 07 deste mês, foi ouvido e liberado porque já havia passado o flagrante.
Mas as investigações dos policiais apontaram que “ele realmente teria abusado sexualmente de outras passageiras, cujos boletins de ocorrência já haviam sido registrados, considerando que a forma como praticou”, diz a nota da Polícia Civil.
Para concluir as diligências, a delegada solicitou a prisão temporária para que não sejam prejudicadas as investigações em andamento.
Conforme a delegada, Ana Luíza, finalizando a prisão temporária será solicitada na justiça a conversão para prisão preventiva com intuito de garantir a aplicação da lei penal.