Corte foi anunciado pelo Governo Federal na última sexta-feira
A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), recebeu “com pesar” o anúncio do Governo Federal, realizado na última sexta-feira (27) por meio de comunicado oficial, no qual informou o corte orçamentário bilionário nas instituições de ensino federais do país.
O valor ultrapassa R$ 1 bilhão em todo o Brasil, impactando a UFMS em cerca de R$ 13 milhões, sendo este o montante a ser bloqueado em custeios e investimentos já a partir desta semana.
É válido ressaltar que para este ano a instituição de ensino sul-mato-grossense já atuava com orçamento reduzido. “Temos feito um trabalho sério de gestão, governança e planejamento, e o nosso orçamento, mesmo já reduzido em 2022, estava destinado para a manutenção do custeio da Cidade Universitária e dos nove campus, além da assistência aos estudantes e projetos de ensino, pesquisa, extensão e inovação”, ressalta Marcelo Turine, reitor da UFMS.
Turine ainda destaca que serão obrigados a reavaliar o planejamento, no qual afirma haver necessidade urgente de reverter o bloqueio orçamentário. “Não teremos recursos suficientes para nossas atividades essenciais, pois se trata de nova redução na verba de custeio”, diz o reitor.
Quem também manifestou preocupação, foi a pró-reitora de Planejamento e Orçamento (Proplan), Dulce Tristão. “O novo orçamento impactará no funcionamento da Universidade e causará prejuízos no pagamento das contas de água e luz e de insumos para laboratórios e projetos.”
Marcelo Turine solicitou à Proplan estudo de revisão do planejamento anual, enfatizando manter, os recursos aprovados para os estudantes vulneráveis do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), as bolsas de ensino, pesquisa, extensão e inovação para os estudantes da Universidade.
O orçamento da UFMS para 2022, aprovado pelo Congresso Nacional, foide R$ 952,8 milhões, com 80% comprometido em pagamento de pessoal, ativo e aposentado.
A decisão do bloqueio orçamentário foi tomada pela Junta de Execução Orçamentária, responsável pela política fiscal do governo federal.
