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Mulher implorou para não ser assassinada pelo marido em Terenos

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O feminicídio contra Erica Miranda Souza, de 27 anos, na noite deste domingo (22) em Terenos, a 40 quilômetros de Campo Grande, teve pedido de perdão e imploração para que não ser assassinada na frente de um dos filhos dela, de 9 anos.

Mesmo com os pedidos da companheira, Diogo Cardoso De Souza, de 28 anos, não teve pena da mulher e tirou a vida com um tiro de espingarda, calibre 22, no rosto da vítima na presença das crianças e ainda ordenou que elas dormissem com a mãe.

Conforme a Polícia Civil, o feminicídio aconteceu na região da Colônia Jamic. 

De acordo com o boletim de ocorrência, o menino de 9 anos saiu para procurar ajuda na manhã de hoje em uma vizinha, dizendo que seu tio havia matado sua mãe. O menor contou ainda que após Diogo atirar em Erica, fez com que ele fosse até a sede da propriedade para guardar a arma e fazer uma ligação.

Ao retornar para o local do crime, Diogo mandou que as crianças fossem dormir com a mãe, que estava deitada na cama, provavelmente já sem vida. A criança informou ter chamado a mãe diversas vezes mas ela não respondia. Por ordem do autor, o menino só poderia pedir ajuda ao amanhecer.

Durante conversa com a polícia, a vizinha da vítima contou que apesar do som alto que vinha da residência, conseguiu ouvir o barulho de um disparo por volta das 23h. A Perícia fez vistorias pelo local e foram encontradas duas armas na casa do dono da chácara, sendo uma delas uma espingarda calibre .22.

Ainda durante a madrugada, Diogo teria ido até à casa de outro vizinho pedindo uma carona até a cidade de Campo Grande. Para justificar o motivo da urgência, o autor mentiu que haviam matado seu pai em outro estado. Ele então foi levado até a frente do Aeroporto Internacional da Capital, mas que momentos depois, ele pegaria um carro de aplicativo.

Sabendo de toda a história, a vizinha acionou a polícia, que ao chegar no local encontraram o menino de 2 anos dormindo abraçado a mãe. Os menores ficaram sobre os cuidados da mulher até a chegada da avó materna.